A presença de cerca de duzentos militantes em apoio ao ex-prefeito de Sidrolândia Daltro Fiúza, principal líder do MDB, bem como as justificativas dele, não foi suficiente para sensibilizar pelo menos dez dos quinze vereadores da Câmara Municipal.
Daltro precisava de pelo menos dez votos, porém obteve nove; Otacir Figueiredo, Waldemar Acosta, Jean Nazareth, Jonas Rodrigues, Celso Pereira, Professor Tadeu, Kennedy Forgiarini, Edno Ribas e Fá da Silva foram favoráveis à aprovação das contas do ex-prefeito relativas ao exercício de 2008, e desta forma contrários ao parecer do TCE (Tribunal de Contas do Estado).
Os vereadores Valdecir Carnevalli, Vilma Felini e Cledinaldo Cotócio votaram contra a aprovação das contas e favoráveis ao parecer do Tribunal de Contas.
Já os vereadores Adilson Brito, Itamar Souza e o Presidente da Câmara Carlos Henrique Olindo se abstiveram do voto, desta forma Daltro Fiúza acabou tendo suas contas reprovadas pelo poder legislativo.
Consequências: Especialistas em direito eleitoral divergem opiniões se isso tornaria ou não Daltro Fiúza inelegível para as eleições do ano que vem, pois no próprio acórdão do TCE eles relatam não houve ato de improbidade, dolo ao erário no caso em tese apreciado, requisitos da Lei de inelegibilidade, contudo, isso vai depender do entendimeto da Justiça Eleitoral, caso ele protocole mesmo seu registro de candidatura.