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Pela primeira vez na história, uma mulher poderá ser Cacique da Aldeia urbana Tereré

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Ao contrário de Sidrolândia, que não tem nenhuma mulher candidata à Prefeitura municipal, a aldeia urbana Tereré, pela primeira vez na história, poderá ter uma mulher Cacique. 

Com 46 anos, Ana Batista Figueiredo Almeida está se colocando à disposição dos moradores indígenas, juntamente com seu vice Ramão Alves Figueiredo, de 33 anos de idade.

Ana garante que o preconceito, por ser mulher, não existiu e que tem bastante confiança dos indígenas para representar a aldeia. “O meu trabalho vem de muito tempo, as pessoas me conhecem e sabem da minha luta que venho traçando, eu sou mulher e sou capaz, sei onde buscar apoio e os meios para adquirir”, disse confiante da importância de sua representatividade.

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Ana Batista e o candidato a vice Ramão. (Fotos: Arquivo Pessoal)

Segundo ela, inicialmente, quando pensou em lançar a sua candidatura, queria uma chapa só de mulheres. 

“Até a semana passada eu estava sem um vice e convidei várias parceiras para estar comigo, mas a maioria ainda sente que é muita responsabilidade e estão certas, então eu conversei com o meu primo e ele está junto comigo nessa”, revelou. De acordo com ela, a sua chapa tem grande aprovação entre os indígenas da comunidade e ela está feliz com esse apoio destacando que tem todas as condições de representar a Aldeia e buscar políticas públicas para atender a coletividade.

De acordo com informações, atualmente, a aldeia possui 256 famílias, sendo um total de 766 pessoas. A chapa da Ana Batista concorrerá contra a chapa do atual Cacique Sebastião Figueiredo que busca reeleição, tendo como vice Sebastião Mendes. O mandato de quatro anos do atual Cacique terminará no dia 30 deste mês. Conforme Ana, neste dia, haverá uma reunião para definir a data da eleição e quem poderá votar.