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Membros de facção criminosa são presos em operação do Gaeco em Sidrolândia, Coxim, Bela Vista e Capital

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Fotos: Divulgação Gaeco

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso do Sul realizou nesta terça-feira (5) uma operação em quatro cidades do estado para prender integrantes da facção criminosa PCC.

A operação ocorre nas cidades de Campo Grande, Coxim, Bela Vista e Sidrolândia. Foram expedidos pela Justiça, 20 mandados de prisão preventiva, 13 mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão.

O perfil dos criminosos era uma ostentação com lucro do tráfico. Diversas fotos e vídeos eram postados nas redes sociais, queimando notas de cem, segundo informado pelo Gaeco.

Conforme informações do Gaeco, apenas um morador de Sidrolândia que é acusado de envolvimento com a facção foi preso pela manhã e levado a Campo Grande. O delegado de Polícia de Sidrolândia disse que a Polícia Civil não participou da operação de cumprimento dos mandados que foi exclusiva do Gaeco e do Ministério Público. O sidrolandense é soldado da Polícia Militar, recentemente ele foi absolvido da acusação de extorsão envolvendo o contrabando de cigarros, agora é acusado de envolvimento com o PCC.

Em Campo Grande, durante a manhã, cinco pessoas foram presas e encaminhadas para a Depac Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), no bairro Tiradentes, e dois para a Depac do Centro. Também foram apreendidos na casa dos presos, malotes que foram entregues à delegacia de polícia. 

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Criminosos queimavam dinheiro. (Foto: Divulgação Gaeco)

A organização criminosa atuava em crimes de tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e lavagem de dinheiro. Segundo o Gaeco, durante as investigações foram apreendidos 578,41 quilos de maconha, 5,27 de cocaína e 5,59 de pasta base de cocaína. Também foram apreendidos R$ 100 mil em espécie, além de 92 pacotes de cigarro contrabandeados.

A operação ainda não foi concluída e tem o apoio do Batalhão de Choque, Bope (Batalhão de Operações Especiais) e Diretoria de Inteligência da Polícia Militar. O Nome da operação foi intitulado de “piromania” é uma alusão ao distúrbio mental no qual o indivíduo produz incêndios por prazer ou para descarregar tensões. 

(Matéria editada às 16h10 para acréscimo de informações)