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Maracajuense pede ajuda para arrecadar recursos para tratamento dos filhos diagnosticados com má-formação

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Saulo está internado na Santa Casa de Campo Grande. (Foto: Reprodução - Tudo do MS)

Ingrid, moradora de Maracaju, pede a ajuda da comunidade para arrecadar recursos destinados ao tratamento médico de seus dois filhos, Davi e Saulo, ambos diagnosticados com mielomeningocele, uma malformação congênita grave.

Atualmente, Ingrid está em Campo Grande, onde acompanha o filho mais novo, Saulo, de apenas 22 dias, que permanece internado na UTI da Santa Casa. A situação exige atenção constante, e ela não consegue retornar a Maracaju ou trabalhar, o que tem dificultado ainda mais a manutenção dos custos básicos da família.

Davi, de 2 anos, já passou por seis cirurgias devido às complicações da mielomeningocele. A condição afetou a força das pernas, além de exigir o uso de uma válvula para tratar a hidrocefalia. Infelizmente, uma infecção na válvula resultou em meningite, o que comprometeu parte da visão do olho esquerdo. Ele também necessita de uma bolsa de colostomia, cuja manutenção é essencial e representa um custo elevado.

Saulo, assim como o irmão mais velho, nasceu com mielomeningocele e enfrenta dificuldades semelhantes, sem força nas pernas. Os médicos suspeitam que ele também precisará de uma válvula para tratar a hidrocefalia.

Com os dois filhos em tratamento intensivo, sem benefícios financeiros e longe de casa, ela busca arrecadar R$ 5.000 para suprir as necessidades básicas de materiais médicos, alimentação, hospedagem e transporte.

“Quem puder nos ajudar, agradeço de coração. Que Deus possa abençoar sempre”, disse a maracajuense. As doações podem ser feitas por meio da Chave Pix: (67) 99987-6431.

A mielomeningocele é a forma mais grave de espinha bífida, caracterizada por uma falha no fechamento do tubo neural nos estágios iniciais da gestação. Isso deixa partes da medula expostas, o que pode causar uma série de complicações, como paralisia parcial, hidrocefalia, infecções e dificuldades motoras.

A condição exige cuidados médicos complexos, cirurgias e equipamentos especializados para garantir qualidade de vida aos pacientes.