Tatuagens de rosas nas mãos fizeram com que vítimas de um arrastão na Avenida Euler de Azevedo, no Coophasul, região norte de Campo Grande, reconhecessem um jovem de 18 anos preso pela Polícia Militar em uma moto furtada, horas depois, no Nova Lima.
Segundo a polícia, Vítor Valdez Fogaça foi flagrado pelas equipes quando fazia manobras junto de um comparsa em uma moto Honda Titan cinza, em um conjunto habitacional na Rua Galdino Afonso Vilela, por volta das 21h30.
O jovem então fugiu em alta velocidade ao ver a aproximação das viaturas e só parou cerca de 800 metros depois quando perdeu o controle do veículo e acabou colidindo com o portão de uma quadra esportiva. Ele não tinha carteira de motorista.
Durante a revista, os policiais suspeitaram de imediato ao encontrarem com o acusado dois celulares, um relógio e uma carteira com R$ 70 em dinheiro dentro.
Ao checarem o veículo, veio a confirmação: a moto na verdade havia sido roubada no último dia 15, na região central. Fogaça apontou que comprou o veículo de um viciado em drogas por R$ 500, ciente de que a origem era criminosa.
O registro da ocorrência de receptação estava sendo registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da região central quando o escrivão notou os desenhos de rosas nas mãos do acusado.
O detalhe havia sido reforçado com veemência por uma das vítimas de uma série de roubos ocorrida duas horas antes, em pontos de ônibus que ficam na calçada da sede do Exército.
Segundo as vítimas, Fogaça, sempre armado, estava na garupa da mesma moto em que foi preso, deixando evidente a tatuagem. Com isso, o acusado também foi indiciado por roubo e pelo menos duas vítimas reconheceram os objetos encontrados com ele como sendo seus.
Não é algo necessariamente novo para Fogaça, que já tem duas passagens anteriores, uma delas quando ainda era adolescente, por roubo, furto e receptação.
Campo Grande News