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Sob suspeita de corrupção, só mato alto avança na obra do Aquário

Enquanto Polícia Federal e CGU (Controladoria-Geral da União) investigam a construção do Aquário do Pantanal, na quarta fase da Operação Lama Asfáltica desencadeada nesta quinta-feira (11), materiais de construção e equipamentos que podem até mesmo ter sido adquiridos por meio de contratos fraudulentos, pelo que indicam as investigações, continuam largados no canteiro de obras. 

Localizado no Parque das Nações Indígenas, o empreendimento encontra-se em estado de abandono. Menos de dois meses após reportagem mostrar que materiais como fiação elétrica, madeiras, tijolos, ferro, aço e manilhas e até equipamentos de climatização estão se deteriorando, muitos ao relento, a situação continua a mesma.A diferença é que o mato está muito mais alto. Nesta quinta-feira (11), o empreendimento permaneceu com portões fechados e aparentemente com movimentação normal durante o dia. Por volta das 16h30, um homem que não quis se identificar nem dizer o nome da empresa onde trabalha, chegou com um caminhão e abriu o portão da entrada principal, que dá acesso à obra pela Avenida Afonso Pena.“Só vim buscar alguns equipamentos. Máquinas de cortar grama, que são minhas, particulares”, limitou-se a dizer, enquanto fechava o portão, apressado.

Localizado no Parque das Nações Indígenas, o empreendimento encontra-se em estado de abandono. Menos de dois meses após reportagem mostrar que materiais como fiação elétrica, madeiras, tijolos, ferro, aço e manilhas e até equipamentos de climatização estão se deteriorando, muitos ao relento, a situação continua a mesma.

A diferença é que o mato está muito mais alto. Nesta quinta-feira (11), o empreendimento permaneceu com portões fechados e aparentemente com movimentação normal durante o dia. 

Por volta das 16h30, um homem que não quis se identificar nem dizer o nome da empresa onde trabalha, chegou com um caminhão e abriu o portão da entrada principal, que dá acesso à obra pela Avenida Afonso Pena.

“Só vim buscar alguns equipamentos. Máquinas de cortar grama, que são minhas, particulares”, limitou-se a dizer, enquanto fechava o portão, apressado.

Na guarita, seguranças terceirizados afirmaram à equipe do Campo Grande News que receberam instruções para não repassar qualquer informação. “Tem que procurar a agência responsável”, disseram, referindo-se à Agesul (Agência Estadual d Gestão e Empreendimentos).Eles não falaram a respeito da movimentação no local e desconversaram sobre o homem que chegou no caminhão.Investigação - De acordo com a Polícia Federal, houve má administração na obra do Aquário do Pantanal e R$ 2 milhões foram gastos sem que nada fosse feito no canteiro de obras.Além disso, houve a assinatura de cerca de 30 termos aditivos, ou seja, complementos ao contrato inicial, sem licitação. Aproximadamente 65% da obra seria de itens adquiridos sem concorrência entre empresas.O custo global do aquário já atingiu R$ 230 milhões, sendo que o orçamento original era de R$ 84 milhões.As investigações também apontam irregularidades nas rodovias MS-436, 180, 040 e 295, onde recursos teriam sido pagos, mas não aplicados nas obras. Somando o superfaturamento do aquário, o rombo supera os R$ 150 milhões.A construção do Aquário do Pantanal teve início em 2011, com previsão de ser entregue dois anos depois, mas a construção foi interrompida diversas vezes. A última suspensão de contrato foi divulgada no Diário Oficial no dia 28 de março, envolvendo a empresa Clima Teck Climatização.

Na guarita, seguranças terceirizados afirmaram à equipe do Campo Grande News que receberam instruções para não repassar qualquer informação. “Tem que procurar a agência responsável”, disseram, referindo-se à Agesul (Agência Estadual d Gestão e Empreendimentos).

Eles não falaram a respeito da movimentação no local e desconversaram sobre o homem que chegou no caminhão.

Investigação - De acordo com a Polícia Federal, houve má administração na obra do Aquário do Pantanal e R$ 2 milhões foram gastos sem que nada fosse feito no canteiro de obras.

Além disso, houve a assinatura de cerca de 30 termos aditivos, ou seja, complementos ao contrato inicial, sem licitação. Aproximadamente 65% da obra seria de itens adquiridos sem concorrência entre empresas.

O custo global do aquário já atingiu R$ 230 milhões, sendo que o orçamento original era de R$ 84 milhões.

As investigações também apontam irregularidades nas rodovias MS-436, 180, 040 e 295, onde recursos teriam sido pagos, mas não aplicados nas obras. Somando o superfaturamento do aquário, o rombo supera os R$ 150 milhões.

A construção do Aquário do Pantanal teve início em 2011, com previsão de ser entregue dois anos depois, mas a construção foi interrompida diversas vezes. A última suspensão de contrato foi divulgada no Diário Oficial no dia 28 de março, envolvendo a empresa Clima Teck Climatização.

Campo Grande News