Protesto de indígenas na manhã desta terça-feira (25) causa mais de 10 quilômetros de congestionamento na BR-163, na saída para Cuiabá, em Campo Grande. Eles afirmam não ter previsão para sair da rodovia e pedem mudanças em cargos da Funai (Fundação Nacional do Índio).
A liderança indígena Terena, Janio Reinaldo, explica que o protesto é pela permanência do presidente nacional da Funai, Antônio Costa, e a nomeação de um coordenador local, atualmente sem ninguém. Eles repudiam a indicação de cargos políticos tanto a nível nacional, quando estadual, onde o deputado federal Carlos Marun (PMDB) já fez três indicações.
|A Funai não é cabide de emprego para os aliados do deputado|, disse a liderança. Eles aguardam a chegada de autoridades para conversar sobre o assunto, com a garantia de que suas vontades serão respeitadas.
Cerca de 150 índios estão no local desde às 5h e após acordo com a polícia, decidiram que de tempos em tempos vão liberar a pista por 15 minutos, para dar vazão ao congestionamento. A primeira liberação aconteceu às 8h.Para quem está na fila a espera e tem compromisso, a preocupação aumenta. É o caso do motorista André Gonçalvez Matos, 49, que viaja para entregar uma carga em Cuiabá (MT). |Entendo a razão dos índios, mas tem que ser feito de uma forma que não atrapalhe outros trabalhadores|.O pecuarista Luis Carlos Simões, 66, mora em Sonora e está no caminho para casa. Ele critica o protesto e diz que |o país está uma bagunça, ninguém manda em nada|. Ansioso para chegar em casa, ele diz |o direito deles começa quando termina o nosso e vice-versa. Só quero chegar na minha casa|.A PRF (Polícia Rodoviária Federal) está no local e acompanha o protesto.
Cerca de 150 índios estão no local desde às 5h e após acordo com a polícia, decidiram que de tempos em tempos vão liberar a pista por 15 minutos, para dar vazão ao congestionamento. A primeira liberação aconteceu às 8h.
Para quem está na fila a espera e tem compromisso, a preocupação aumenta. É o caso do motorista André Gonçalvez Matos, 49, que viaja para entregar uma carga em Cuiabá (MT). |Entendo a razão dos índios, mas tem que ser feito de uma forma que não atrapalhe outros trabalhadores|.
O pecuarista Luis Carlos Simões, 66, mora em Sonora e está no caminho para casa. Ele critica o protesto e diz que |o país está uma bagunça, ninguém manda em nada|. Ansioso para chegar em casa, ele diz |o direito deles começa quando termina o nosso e vice-versa. Só quero chegar na minha casa|.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) está no local e acompanha o protesto.
Campo Grande News