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Presa por tráfico, mãe consegue liberdade para último adeus à filha

O retorno para o barraco no assentamento União da Vitória, onde a pequena Bruna Loraine, de 13 anos, morava há apenas três dias com a avó e as duas irmãs de 6 e 4 anos, terminou de forma trágica. 

“A mãe delas cumpre pena, há anos, por tráfico de drogas. Desde então era nossa mãe quem as criava”, conta Milene Rodrigues, de 36 anos, tia da adolescente. 

Nesta tarde, a mãe da garota, não identificada, e que cumpre pena no presídio feminino da Capital, foi, escoltada, até uma capela no Centro da Capital se despedir da filha, velada em caixão fechado por conta da gravidade dos ferimentos.

Conforme apurado pelo Campo Grande News, nestes casos, o familiar tem cerca de 15 minutos para se despedir, algemado. Em seguida, retorna à prisão.

“Ela estava tão animada, tão empolgada. Foi toda faceira para o primeiro dia de aula dela”, se queixa Marilene, aos prantos, ao lembrar da sobrinha que morreu depois de ser atropelada na rodovia BR-060, na noite desta quarta-feira (31), em Sidrolândia, logo após descer de um ônibus escolar.Como se não bastasse a dor da perda, a ausência eterna de Bruna também vai marcar como um trauma a vida da outra irmã da adolescente, de 6 anos, que estava com ela na hora do acidente.“A toda hora ela comenta como aconteceu o acidente, tenta explicar, justificar, porque não sai da cabecinha dela tudo o que aconteceu”, acrescente Marilene. Bruna tentava acompanhar a irmã a atravessar a rodovia quando foi atingida pelos veículos.Toda lágrima contida – em vão – ainda vem à tona toda vez que Marilene lembra cada trejeito da garota que adorava estar em família. “Ela era meiga, amorosa e sempre muito atenciosa. Não tinha quem não gostava da minha sobrinha”, chora.Além da saudade o que a família agora espera é justiça. “O motorista do ônibus não podia ter agido como ele agiu. Teria que ter feito o retorno para deixar as meninas em frente ao barraco da avó delas que estava esperando, sentada no sofá. Não tem dinheiro que traga minha sobrinha de volta, mas ele tem que ser punido”, desabafa.O sentimento de justiça não acaba com a dor, mas serve de consolo pela perda da garota que mesmo jovem, e diante de tantas dificuldades “era mais amada e adorada do mundo. Tudo nela vai deixar saudades”, conclui Marilene.

“Ela estava tão animada, tão empolgada. Foi toda faceira para o primeiro dia de aula dela”, se queixa Marilene, aos prantos, ao lembrar da sobrinha que morreu depois de ser atropelada na rodovia BR-060, na noite desta quarta-feira (31), em Sidrolândia, logo após descer de um ônibus escolar.

Como se não bastasse a dor da perda, a ausência eterna de Bruna também vai marcar como um trauma a vida da outra irmã da adolescente, de 6 anos, que estava com ela na hora do acidente.

“A toda hora ela comenta como aconteceu o acidente, tenta explicar, justificar, porque não sai da cabecinha dela tudo o que aconteceu”, acrescente Marilene. Bruna tentava acompanhar a irmã a atravessar a rodovia quando foi atingida pelos veículos.

Toda lágrima contida – em vão – ainda vem à tona toda vez que Marilene lembra cada trejeito da garota que adorava estar em família. “Ela era meiga, amorosa e sempre muito atenciosa. Não tinha quem não gostava da minha sobrinha”, chora.

Além da saudade o que a família agora espera é justiça. “O motorista do ônibus não podia ter agido como ele agiu. Teria que ter feito o retorno para deixar as meninas em frente ao barraco da avó delas que estava esperando, sentada no sofá. Não tem dinheiro que traga minha sobrinha de volta, mas ele tem que ser punido”, desabafa.

O sentimento de justiça não acaba com a dor, mas serve de consolo pela perda da garota que mesmo jovem, e diante de tantas dificuldades “era mais amada e adorada do mundo. Tudo nela vai deixar saudades”, conclui Marilene.

O velório da adolescente esta sendo na Capela São Judas Tadeu da Rua 13 de Maio e o enterro está marcado para as 08h desta sexta-feira (2), no Cemitério do Cruzeiro.Tragédia - Bruna e a irmã de 6 anos, retornavam do primeiro dia de aula na Escola Municipal Olinda Brito de Souza em Sidrolândia, a 71 quilômetros da Capital.A garota foi atingida por um Fiat Uno que seguia no sentido Campo Grande/Sidrolândia, no KM 387 da rodovia. Com o impacto do atropelamento, a garota ainda foi arremessada por vários metros na pista e caiu no lado contrário da pista, sendo atropelada novamente por uma carreta que passava naquele momento. A irmã da vítima presenciou todo o acidente.Equipes do Corpo de Bombeiros de Campo Grande foram ao local, mas a vítima morreu instantaneamente. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) também foi acionada para os procedimentos de praxe.A situação fez também com que a secretária municipal de Educação de Sidrolândia, Alice Rosa Gomes, decretasse luto em todas escolas municipais, ficando as aulas suspensas nesta quinta-feira (1).

O velório da adolescente esta sendo na Capela São Judas Tadeu da Rua 13 de Maio e o enterro está marcado para as 08h desta sexta-feira (2), no Cemitério do Cruzeiro.

Tragédia - Bruna e a irmã de 6 anos, retornavam do primeiro dia de aula na Escola Municipal Olinda Brito de Souza em Sidrolândia, a 71 quilômetros da Capital.

A garota foi atingida por um Fiat Uno que seguia no sentido Campo Grande/Sidrolândia, no KM 387 da rodovia. Com o impacto do atropelamento, a garota ainda foi arremessada por vários metros na pista e caiu no lado contrário da pista, sendo atropelada novamente por uma carreta que passava naquele momento. A irmã da vítima presenciou todo o acidente.

Equipes do Corpo de Bombeiros de Campo Grande foram ao local, mas a vítima morreu instantaneamente. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) também foi acionada para os procedimentos de praxe.

A situação fez também com que a secretária municipal de Educação de Sidrolândia, Alice Rosa Gomes, decretasse luto em todas escolas municipais, ficando as aulas suspensas nesta quinta-feira (1).

Campo Grande News