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Opção pelo mais barato faz custo de obra em avenida subir R$ 1,3 milhão

A duplicação da avenida Euler de Azevedo custará aos cofres do Estado R$ 1,3 milhão a mais que o previsto inicialmente, porque em 2015, a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul) optou pelo projeto mais barato. O que antes estava orçado em R$ 14,7 milhões, por conta da escolha “errada” vai custar R$ 16,1 milhões.

O aditivo no contrato com a Construtora Industrial São Luiz, responsável por parte da obra, foi assinado por Marcelo Miglioli, que acumula os cargos de secretário de Estado de Infraestrutura e diretor-presidente da Agesul, no dia 3 de março, conforme publicado no Diário Oficial do Estado do dia 7 de março.Para construir uma tubulação que leve a água escoada da chuva da avenida até a “calha natural da bacia hidrográfica”, na saída para Rochedo, a empreiteira vai receber mais especificamente R$ 1.389.914,94.A obra de duplicação da Euler de Azevedo começa no cruzamento da avenida com a Presidente Vargas e vai até o macroanel. Ou seja, a tubulação passará pelos 4,5 km da via duplicada e chegará até depois do anel viário para que a água seja jogada em córrego.

O aditivo no contrato com a Construtora Industrial São Luiz, responsável por parte da obra, foi assinado por Marcelo Miglioli, que acumula os cargos de secretário de Estado de Infraestrutura e diretor-presidente da Agesul, no dia 3 de março, conforme publicado no Diário Oficial do Estado do dia 7 de março.

Para construir uma tubulação que leve a água escoada da chuva da avenida até a “calha natural da bacia hidrográfica”, na saída para Rochedo, a empreiteira vai receber mais especificamente R$ 1.389.914,94.

A obra de duplicação da Euler de Azevedo começa no cruzamento da avenida com a Presidente Vargas e vai até o macroanel. Ou seja, a tubulação passará pelos 4,5 km da via duplicada e chegará até depois do anel viário para que a água seja jogada em córrego.

Barato saiu caro – A Agesul já havia explicado ao Campo Grande News, em março, que acréscimo precisou ser feito porque o projeto de drenagem teve de ser modificado.Inicialmente, o escoamento das águas pluviais aconteceria em propriedades rurais do entorno. Entretanto, “a situação poderia implicar em possíveis ações judiciais dos donos dos locais contra o Estado”, informou a agência.Ocorre que, em 2015, a Agesul teve duas opções, segundo Ricardo Schettini, engenheiro e sócio-proprietário da Schettini Engenharia Ltda., empresa que elaborou o projeto inicial.A primeira, mais barata, seria fazer o deságue da água da chuva em enormes buracos que ficam às margens da via por conta da retirada de terra para o nivelamento de pistas.Schettini explica que para a construção de trecho do macroanel foi necessário fazer a retirada de terra ali na região. “Na época nós consultamos a Agesul e demos as duas alternativas. Poderíamos jogar a água dentro destas caixas, o eu sairia bem mais barato do que levar até lá embaixo, ou a segunda opção. Na oportunidade, achou-se que era melhor do conciliar as duas coisas, extrair a terra e criar bacia de detenção”, explicou.O entrave ocorreu, ainda conforme a empresa autora do projeto inicial, quando a Agesul precisou de autorização de um dos proprietários rurais da região, uma vez que o escoamento atingiria a propriedade dele. “Ele só permitiria com a desapropriação. E como um processo deste é longo e demorado, o Estado fez as avaliações em termos de gestão e achou melhor fazer o aditivo, que não traria nenhuma paralisação”, completou Schettini.O engenheiro afirma que a empresa foi convocada para fazer a mudança no projeto inicial.Mais dinheiro – Além do acréscimo de R$ 1,3 milhão, no dia 27 de março, Marcelo Miglioli autorizou pagamento de mais R$ 276.534,92 à empreiteira São Luiz. Na publicação do Diário Oficial do dia 10 de abril, não consta o motivo do aditivo.A Agesul foi procurada pela reportagem, mas até o fechamento da matéria também não havia dado explicações.

Barato saiu caro – A Agesul já havia explicado ao Campo Grande News, em março, que acréscimo precisou ser feito porque o projeto de drenagem teve de ser modificado.

Inicialmente, o escoamento das águas pluviais aconteceria em propriedades rurais do entorno. Entretanto, “a situação poderia implicar em possíveis ações judiciais dos donos dos locais contra o Estado”, informou a agência.

Ocorre que, em 2015, a Agesul teve duas opções, segundo Ricardo Schettini, engenheiro e sócio-proprietário da Schettini Engenharia Ltda., empresa que elaborou o projeto inicial.

A primeira, mais barata, seria fazer o deságue da água da chuva em enormes buracos que ficam às margens da via por conta da retirada de terra para o nivelamento de pistas.

Schettini explica que para a construção de trecho do macroanel foi necessário fazer a retirada de terra ali na região. “Na época nós consultamos a Agesul e demos as duas alternativas. Poderíamos jogar a água dentro destas caixas, o eu sairia bem mais barato do que levar até lá embaixo, ou a segunda opção. Na oportunidade, achou-se que era melhor do conciliar as duas coisas, extrair a terra e criar bacia de detenção”, explicou.

O entrave ocorreu, ainda conforme a empresa autora do projeto inicial, quando a Agesul precisou de autorização de um dos proprietários rurais da região, uma vez que o escoamento atingiria a propriedade dele. “Ele só permitiria com a desapropriação. E como um processo deste é longo e demorado, o Estado fez as avaliações em termos de gestão e achou melhor fazer o aditivo, que não traria nenhuma paralisação”, completou Schettini.

O engenheiro afirma que a empresa foi convocada para fazer a mudança no projeto inicial.

Mais dinheiro – Além do acréscimo de R$ 1,3 milhão, no dia 27 de março, Marcelo Miglioli autorizou pagamento de mais R$ 276.534,92 à empreiteira São Luiz. Na publicação do Diário Oficial do dia 10 de abril, não consta o motivo do aditivo.

A Agesul foi procurada pela reportagem, mas até o fechamento da matéria também não havia dado explicações.

Demora – A ausência de máquinas e trabalhadores de braços cruzados foram cenas constantes das obras de duplicação da avenida em março deste ano.O período de chuvas tem ditado o ritmo dos trabalhos no local, obrigando os operários a fazer algumas interrupções. Mas, a Agesul garante que a situação não afetará o prazo para entrega da obra, previsto para julho deste ano.Além da São Luiz, a Anfer Engenharia também trabalha no local. A obras começaram em julho do ano passado.O Campo Grande News tentou contato com o secretário Marcelo Miglioli, por meio da assessoria de imprensa e também no celular dele. Mas, até o fechamento da matéria não conseguiu retorno. Um recado foi deixado na caixa postal de Miglioli.A construtora São Luiz preferiu não se manifestar sobre a situação.

Demora – A ausência de máquinas e trabalhadores de braços cruzados foram cenas constantes das obras de duplicação da avenida em março deste ano.

O período de chuvas tem ditado o ritmo dos trabalhos no local, obrigando os operários a fazer algumas interrupções. Mas, a Agesul garante que a situação não afetará o prazo para entrega da obra, previsto para julho deste ano.

Além da São Luiz, a Anfer Engenharia também trabalha no local. A obras começaram em julho do ano passado.

O Campo Grande News tentou contato com o secretário Marcelo Miglioli, por meio da assessoria de imprensa e também no celular dele. Mas, até o fechamento da matéria não conseguiu retorno. Um recado foi deixado na caixa postal de Miglioli.

A construtora São Luiz preferiu não se manifestar sobre a situação.

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