Exames confirmaram que os mais de mil bovinos de uma propriedade em Ribas do Rio Pardo – cidade a 97 quilômetros de Campo Grande- morreram em decorrência de botulismo. O resultado foi feito com base em amostras da silagem de milho fornecida ao gado. Isso significa que os animais morreram por intoxicação alimentar.
Em nota conjunta da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul (Iagro), Superintendência Federal de Agricultura em Mato Grosso do e Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), é informado que, nas amostras da silagem de milho fornecida aos bovinos do confinamento, há a presença das toxinas botulínicas tipo C e D.
A suspeita de botulismo já havia sido informada inicialmente pelo setor de Patologia Veterinária da UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul). “A presença destas toxinas no alimento dos animais, somada à investigação clínico-epidemiológica realizada na propriedade rural, permite a conclusão do caso com o diagnóstico de botulismo”.
A nota ressalta que não se trata de doença infecto-contagiosa, mas sim de uma intoxicação alimentar. “O Clostridium botulinum, bactéria produtora da toxina, está normalmente presente no ambiente e depende de condições favoráveis para o seu desenvolvimento, tais como matéria orgânica, alta umidade e anaerobiose, o que pode ser evitado com boas práticas e cuidados na formulação, conservação e armazenamento dos alimentos a serem fornecidos aos animais”, informa a nota.
Morte misteriosa - A morte de pelo menos 1,1 mil cabeças de gado começou na quinta-feira (3). Um vídeo do jornal Folha da Região, de Araçatuba, é possível ver diversos animais mortos em meio a bovinos ainda vivos. O prejuízo do dono da propriedade, é de cerca de R$ 2 milhões.
No começo desta semana, equipes foram até a fazenda para fazer as notificações. Segundo o dono da propriedade, o pecuarista Persio Airton Tozzi, das 1,7 mil cabeças da fazenda, 600 já estavam mortas. Mais amostras dos animais foram recolhidas.Na segunda-feira (7), a equipe da Iagro voltou à fazenda e constatou morte de mais 500 cabeças de gado, totalizando 1,1 mil mortes. Os lotes de bovinos e ovinos fora do confinamento não apresentaram nenhuma sintomatologia e ou morte. Nos demais animais da propriedade não foram constatadas doenças infectocontagiosas.
No começo desta semana, equipes foram até a fazenda para fazer as notificações. Segundo o dono da propriedade, o pecuarista Persio Airton Tozzi, das 1,7 mil cabeças da fazenda, 600 já estavam mortas. Mais amostras dos animais foram recolhidas.
Na segunda-feira (7), a equipe da Iagro voltou à fazenda e constatou morte de mais 500 cabeças de gado, totalizando 1,1 mil mortes. Os lotes de bovinos e ovinos fora do confinamento não apresentaram nenhuma sintomatologia e ou morte. Nos demais animais da propriedade não foram constatadas doenças infectocontagiosas.
Midiamax