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Bancada de MS quer reforma política aprovada a tempo de valer para 2018

Parlamentares da bancada federal de Mato Grosso do Sul dizem que estão dialogando para que a reforma política seja aprovada a tempo de valer nas eleições de 2018. Atualmente, a proposta está na Câmara dos Deputados e deve ser votada nesta semana.

Conforme a deputada federal Tereza Cristina (PSB-MS), várias reuniões estão sendo feitas, inclusive com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), sobre a reforma política e que a ideia é chegar a um entendimento para que a aprovação nas duas Casas do Congresso aconteça até início de outubro, para valer nas próximas eleições.

A senadora Simone Tebet (PMDB-MS), por sua vez, diz que rapidez no processo não significa que seus colegas irão apenas ratificar com um |carimbo| o que for decidido na Câmara, e que a obrigação da Casa é, justamente, revisar as decisões dos deputados.

|É assim que se constrói a democracia e faremos isso entendo que é importante ser votado antes do final do prazo para valer antes das eleições|, define Simone, que assim como Tereza, participou de evento na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).

A proposta de reforma política (PEC 77/03) é o destaque da pauta do plenário da Câmara a partir desta terça-feira (22). Os deputados já encerraram a discussão do texto que, entre outros pontos, altera o sistema eleitoral para o Legislativo e cria um fundo para financiar as eleições.

Tanto Simone quanto Tereza defendem a ideia do modelo chamada distritão funcionar como um processo de transição até ser implantado o distrital misto.

|O distritão deve ser um período de transição de dois a quatro anos para que depois seja instalado o distrital misto, que reduz o campo de atuação do parlamentear e torna ele um grande vereador de causas nacionais|, diz Simone.

Outro ponto polêmico da proposta é a criação de um fundo, regado com dinheiro público, para financiar as campanhas. |É uma aberração ser público, pois seria um tapa na cara da população|, dispara Simone.

|Entendo que o financiamento deveria ser privado, com regras bem definidas|, complementa Tereza Cristina.

Campo Grande News