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Bandidos sequestram homem para roubar carro e abandonam vítima na Gameleira

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A vítima disse que só pensava na família no momento do sequesrtro. (Foto: Osvaldo Nóbrega)

Na madrugada de terça-feira (27), um professor de 60 anos foi sequestrado na área rural de Campo Grande e ficou mais de 5h refém de criminosos, ele foi solto na Gameleira.

Segundo informações, acabou a luz na chácara, ele, que estava sozinho, decidiu sair para ver o havia acontecido, pegou a lanterna e foi até o padrão de luz. Foi neste momento que acabou rendido pelos bandidos. Um deles estava armado com uma faca, encostou a lâmina no pescoço do morador e o forçou a entrar na residência.

Na própria casa, o professor teve as mãos amarradas e foi trancado no banheiro. Os bandidos reviraram tudo na residência, roubaram uma espingarda, um notebook, pouco mais de R$ 100 e um celular, colocaram os objetos dentro do Fiat Toro da vítima e por garantia, a levaram junto.

Foram mais de cinco horas de terror na mão de bandidos, sob mira de armas e facas, a vítima disse que pensou que seria assassinada. Os ladrões dirigiram por mais de três horas, passaram pela saída para Rochedo, pelo Indubrasil e pegaram a BR-060 em direção a Sidrolândia. Depois de rodarem mais de 30 quilômetros, mudaram de ideia e retornaram a Campo Grande.

Segundo a vítima, ela relatou que, por telefone,  os ladrões negociaram vender o carro, então eles ordenaram que o refém descesse na região da Gameleira, onde ficou por mais tempo com um dos bandidos, ameaçado pela espingarda furtada de sua casa. Mais algumas horas se passaram, até que o ladrão mandou o homem andar pelos trilhos sem olhar para atrás.

O professor conseguiu se localizar e andou até um posto de combustível ainda em construção as margens da rodovia, e foi acolhido pelo segurança da obra. A vítima disse que o segurança acionou a Polícia.

Horas depois de ser resgatado, o professor ainda vive todo o medo que passou nas mãos dos bandidos. Ele não tem dúvidas de que o objetivo dos bandidos era roubar o veículo, o que de fato aconteceu.

O caso é investigado pela Polícia Civil de Campo Grande, que tenta identificar os criminosos.