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Sindicato Rural calcula em R$ 1 bilhão prejuízo com o excesso de chuva

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Divulgação

O período atípico de chuva registrado desde janeiro em Sidrolândia pode gerar prejuízo de R$ 1 bilhão para a economia da cidade.

A chuvarada afetou as condições de tráfego nas estradas rurais, atrasou a colheita da soja e o plantio do milho safrinha que pode ter redução de 30% na produção. Havia expectativa do plantio de quase 200 mil hectares de milho, com produtividade de 78 sacas por hectare.

A estimativa é do presidente do Sindicato Rural, Paulo Stefanello, que chegou neste cálculo levando em conta a movimentação econômica que deixará de ser efetivada com a redução da área plantada e queda de produtividade do milho por estar sendo cultivado após o prazo da janela de plantio, encerrada no último dia 15.

Com base num laudo do Sindicato Rural, que demonstrou o impacto econômico de ter chovido em menos de 90 dias, quase 500 milímetros, a prefeita Vanda Camilo decretou calamidade pública por até 180 dias, já reconhecida pela Assembleia Legislativa.

O decreto, que foi pedido pelo setor rural, segundo Paulo Stefanello, é instrumento jurídico que os produtores poderão recorrer para embasar eventuais pedidos de renegociação para prorrogar os prazos de pagamento dos créditos de custeio e acionar seguros para ressarcir prejuízos decorrentes de quebra da produção.

Embora a chuva não deva impactar a produtividade da soja, o excesso de umidade vai elevar o índice de impureza (soja ardido), reduzindo o valor de mercado destes grãos. A dificuldade de tráfego nas estradas, além de dificultar o escoamento da produção de soja, afetou a cadeia produtiva da avicultura que enfrentou dificuldades para tirar o frango dos aviários para abate e levar ração.