Publicado em 29/06/2020 às 15:14,
Com sede em Sidrolândia, a Rio Pardo Proteína Vegetal, empresa que atua na produção de concentrado proteico (SPC), com 60% de proteína bruta, utilizado na composição de rações, vai investir R$ 160 milhões até 2022 para triplicar a capacidade de sua planta no município. A produção atual deverá saltar de 200 toneladas/dia para 800 toneladas/dia. O faturamento também deve subir, alcançando R$ 600 milhões em dois anos. Atualmente a empresa tem 84 funcionários e com a ampliação o quadro também deverá ser ampliado.
O investimento vem justamente no meio da pandemia porque a empresa acredita que as exigências de sanidade em rações vão ser maiores, demandando mais rações de proteína vegetal nos diversos segmentos de produção animal. “A sanidade dos animais e a segurança alimentar terão um peso maior na cadeia produtiva. Produtos que trazem menor risco à produção animal e à saúde humana deverão ganhar mais espaço. As proteínas vegetais são uma fonte renovável de nutrientes para a produção animal”, explica Osvaldo Neves de Aguiar, diretor da Rio Pardo.
A empresa usa a soja como matéria-prima. Quando comparadas às proteínas animais, as vegetais são mais seguras do ponto de vista sanitário, pois apresentam um baixo risco de disseminação de organismos patogênicos e substâncias indesejáveis aos animais. Em 2019, o consumo global de proteínas vegetais totalizou 567,4 milhões de toneladas. O Brasil é responsável por quase 8,3% deste consumo em todo o mundo: 46,9 milhões de toneladas.
A Rio Pardo foi inaugurada em Sidrolândia em dezembro de 2012, produz anualmente, 12 mil toneladas de óleo e 32 mil toneladas do concentrado proteico. Hoje, além de atender ao mercado interno, a empresa exporta para dez países.