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“Parem de fazer doações”, diz empresário sobre moradores em situação de Rua

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Canteiros de Avenida e a praça da cidade estão repletos de pessoas em situação de Rua. Foto: Reprodução rede social

O empresário Dalto Pavei, dono do Grupo Pavei que engloba várias lojas e imóveis em Sidrolândia, usou as redes sociais para chamar atenção sobre um problema recorrente e antigo no município.

Pavei criticou o aumento no número de moradores em situação de Rua na cidade e fez um alerta: “A maioria deles tem casa, enquanto vocês ficam fazendo atendimento vip, eles nunca vão querer suar. Parem de fazer doações, vocês estão contribuindo para o uso das drogas. Temos pessoas que trabalham o dia todo e não ganham as regalias que eles têm, temos que rever as atitudes. Querem ajudar? Tem várias entidades sérias precisando”, destacou o empresário.

Sobre o assunto, a reportagem do Noticidade entrou em contato com a Secretária Municipal de Assistência Social, Aletânia Ramires, de acordo com ela, atualmente são 28 pessoas em situação de Rua, sendo que 17 são os chamados flutuantes que não são do município, os demais são da cidade, tem família, porém não querem sair das Ruas e negam qualquer tipo de ajuda.

“A assistência faz a parte social, atende, leva comida para dar mais dignidade, oferece o Creas para eles tomarem banho, organiza a documentação, mas eles são usuários de bebida alcoólica e substância psicoativa, na sua maioria dependentes químicos. Alguns fazendeiros, empreiteiros sabem o horário que eles ficam na Casa de Passagem e vão lá, oferecer trabalho para eles, alguns aceitam e isso tem ajudado muito”, disse a secretária que também mencionou a chegada de muitos venezuelanos em Sidrolândia.

A equipe da Assistência Social explicou que quando há necessidade do serviço de Casa de Passagem, eles são encaminhados para que a equipe da Alta Complexidade para atendimento, onde os destinatários recebem atenção da equipe de cuidadores. Na Casa de Passagem são fornecidos materiais e local para realização de higiene pessoal, roupas limpas, alimentação de qualidade, além de um local para pernoitar, podendo permanecer poucos dias conforme a legislação e o regimento Interno da Instituição. Nos dias chuvosos e frios acontece o acolhimento emergencial pela própria equipe que trabalha na Casa de Passagem.