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“Não temos nada a esconder”, diz prefeita Vanda Camilo sobre aprovação de CPI

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Prefeita Vanda Camilo manifestou apoio a CPI. (Foto: Lucas Amaral - Noticidade)

Em nota encaminhada pela Assessoria de Comunicação, a Prefeita Vanda Camilo (PP) destacou sua tranquilidade diante da aprovação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), na Câmara Municipal na noite de ontem.

“A Prefeita Vanda Camilo deseja enfatizar que está tranquila e confiante, demonstrando total transparência em relação aos fatos em questão, pois não tem nada a esconder”, destaca na nota.

A Prefeita reafirma seu compromisso com a ética e a legalidade em todas as suas ações e decisões no exercício de suas funções públicas. Nesse sentido, esclarece que já adotou medidas judiciais cabíveis, determinando a rescisão de contratos com empresas investigadas, e exoneração de servidores investigados.

A administração Municipal tem cooperado plenamente com as autoridades competentes, incluindo o Ministério Público, fornecendo de forma pronta e completa todas as cópias de documentos solicitados, com o objetivo de esclarecer quaisquer dúvidas e colaborar com as investigações.

A Prefeita Vanda Camilo reitera sua total ciência da importância da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e ressalta que, caso tenha sido devidamente constituída e cumprido os requisitos legais para sua formação, a mesma terá legitimidade para realizar o trabalho de apuração.

Ela tomou a decisão de rescindir unilateralmente todos os contratos de prestação de serviços e aquisição de produtos, bem como as atas de registro de preço firmadas com as 5 empresas que estão sob investigação do Ministério Público no âmbito da Operação Tromper. “Estamos comprometidos com a transparência e zelamos pela correta aplicação dos recursos públicos. Adotaremos todas as medidas necessárias para honrar esse compromisso com a população de Sidrolândia", afirmou a prefeita.

O caso - Um inquérito foi aberto para apurar “a existência de esquema de corrupção envolvendo empresários e servidores, em funcionamento ao menos desde o ano de 2017, destinado à obtenção de vantagens ilícitas, por meio da prática de crimes de peculato, falsidade ideológica, fraude às licitações, associação criminosa e sonegação fiscal”.

De acordo com o MPE, para legalizar o desvio do dinheiro público, o grupo criminoso viabilizava a abertura de empresas e seu registro junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou se aproveitava da existência de cadastramentos preexistentes, para incrementar o objeto social sem que o estabelecimento comercial apresentasse experiência, estrutura ou capacidade técnica para a execução do serviço contratado ou fornecimento do material adquirido pelo ente municipal.

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) comandou a operação que já teve duas fases em Sidrolândia; dois empresários foram presos e um segue está foragido, Ricardo Alves Rocamora ainda não se apresentou.