O Carnaval que ocorre em vários municípios de MS e do Brasil, inclusive com “esquenta” bem antes da data é uma festa que movimenta as cidades, gera polêmica, muitos gostam, contudo, a maioria critica.
Desde o ano passado, após a pandemia, vários municípios decidiram retomar a realização da festa. Em Sidrolândia isso não ocorreu, a gestão da prefeita Vanda Camilo decidiu não promover o evento de rua em nenhum ano de sua gestão.
De acordo com informações do Secretário de Governo da Prefeitura, Nelio Paim Filho, o município não vai promover a festa, questionado sobre o evento cultural no Parque Vale do Vacaria para as crianças, a exemplo do que foi feito no ano passado, Nelinho, sem detalhes, se limitou a dizer que a prefeitura ainda analisa se irá promover e irá divulgar em breve.
O lado positivo do cancelamento do carnaval de Rua é a redução nos índices de ocorrências policiais que eram bem superiores quando havia cinco dias da festa na cidade. Na lista de crimes, figuravam homicídios, brigas generalizadas, roubos e furtos e alto índice de violência doméstica, (no último carnaval realizado em 2013, por exemplo, foram 52 ocorrências em uma única noite de festa).
História e Popularidade – A História nos mostra que a realização da festa popular é positiva para a classe política. Adepto a realização da Festa, o então na época prefeito Daltro Fiuza realizou o evento em todos os anos de seu governo e desta forma elevou sua popularidade com o “povão”. Seu último carnaval foi realizado na Avenida Aquidaban em 2012 com recorde de público, depois já no governo do PSDB em 2013 justamente às vésperas da eleição suplementar da qual o ex-prefeito Ari Basso saiu vitorioso, o ex-vereador Ilson Peres estava no comando da Prefeitura no Governo interino e também promoveu a festa com apoio de Enelvo e da então vereadora na época Vilma Felini. Politicamente, os números mostram que a iniciativa de realizar o evento parece agradar a maioria.
No último carnaval em Sidrolândia, o “Sidrofolia 2013” atraiu muitos visitantes e movimentou a economia, na época foi montada uma grande estrutura na praça central. Além de recursos públicos, parte dos R$ 200 mil investidos foi patrocínio de empresários da cidade simpáticos ao PSDB que comandava a prefeitura na época.
