O processo de cassação do vereador Elieu Vaz (PSB) deverá ser arquivado, isso porque a vereadora Joana Michalski (PSB) não conseguiu apoio da maioria, na verdade apenas as vereadoras Cris Fiuza (MDB) e Juscinei Claro (PP) apoiaram a iniciativa dela no pedido de cassação e providências.
De qualquer forma, o processo com o pedido foi encaminhado para a comissão de ética da Câmara de Sidrolândia, “a comissão precisa dar um parecer com respostas, na próxima sessão deverá ter uma manifestação de mulheres aqui em defesa da vítima e para servir de exemplo, o poder legislativo não pode ser conivente ou passivo nesse caso e em nenhum outro que envolva violência contra a mulher”, disse a vereadora Joana, ela acredita que o vereador quebrou o decoro parlamentar e precisa ser responsabilizado.
O caso - O vereador Elieu foi preso pela Polícia Militar acusado de sete crimes: violação de domicilio, Dano, resistência, conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substancia psicoativa que determine dependência, ameaça por meio de violência doméstica, Dano ao patrimônio público e furto. Tudo começou quando o vereador invadiu a residência da ex-namorada quebrando a porta e os vidros da janela, a mulher de 35 anos estava sozinha com o filho e ameaçada fugiu para pedir socorro a um vizinho que acionou a Polícia Militar.
De acordo com a Delegada de polícia, a vítima conseguiu por meio da justiça, uma medida protetiva contra o vereador, Elieu não poderá manter contato ou se aproximar da ex-namorada.
Na semana passada, Elieu aceitou gravar um vídeo de desculpas, porém não quis responder aos questionamentos feitos pela reportagem sobre o caso, alegou apenas que as acusações sofridas são verdadeiras e pretende “encerrar o caso”.
“Confesso que errei, gostaria de pedir perdão a Deus e as pessoas que eu entristeci com esse caso, quero seguir minha vida, estou arrependido e o mínimo que posso fazer agora é reconhecer isso”, finalizou.