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Delegada diz que vítima de violência doméstica pediu medida protetiva contra vereador

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Delegada Cynthia Karoline. (Foto: Arquivo Noticidade) 

A delegada de Polícia Civil de Sidrolândia, Cynthia Karoline Bezerra Gomes Tapias disse em entrevista ao Noticidade na tarde desta segunda-feira (08) que o vereador Elieu Vaz que foi preso ontem pela PM não teve direito a liberdade imediata por pagamento de fiança porque os crimes do qual ele foi acusado ultrapassam 4 anos. Conforme a legislação, a autoridade policial somente pode conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. 

O vereador dormiu na cadeia e foi mantido preso hoje sob acusação de ter invadido a residência da ex-namorada quebrando a porta e os vidros da janela, a mulher de 35 anos estava sozinha com o filho e ameaçada fugiu para pedir socorro a um vizinho que acionou a Polícia Militar.

De acordo com a Delegada de polícia, a vítima já pediu medida protetiva contra o vereador que vai responder por sete crimes: violação de domicilio, Dano, resistência, conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substancia psicoativa que determine dependência, ameaça por meio de violência doméstica, Dano ao patrimônio público e furto.

Em audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (08), a Justiça concedeu liberdade ao vereador mediante o pagamento de fiança no valor de R$ 5 mil reais. Além disso, o juiz Fernando Moreira Freitas também determinou medida protetiva a vítima, desta forma, o vereador não poderá se aproximar da ex-namorada e nem manter contato com ela. 

Entenda o caso - De acordo com informações da polícia, o vereador Elieu da Silva Vaz de 35 anos foi preso pela Polícia Militar por volta das 23h40 de ontem, ele vai responder por sete crimes: violação de domicilio, Dano, resistência, conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substancia psicoativa que determine dependência, ameaça por meio de violência doméstica, Dano ao patrimônio público e furto.

Tudo começou quando o vereador invadiu a residência da ex-namorada quebrando a porta e os vidros da janela, a mulher de 35 anos estava sozinha com o filho e ameaçada fugiu para pedir socorro a um vizinho que acionou a Polícia Militar.

Antes de sair, o vereador teria furtado um porta joias da ex-namorada e se evadiu. Logo em seguida, a guarnição da Polícia Militar acabou localizando o vereador em um veículo na Rua Minas Gerais, como estava em baixa velocidade, os militares conseguiram interceptar e fazer a abordagem com a ordem para o autor desligar o veículo e descer com as mãos na cabeça, porém ele se recusou e disse que era Vereador e que não poderia ser abordado dessa maneira e muito menos colocar as mãos na cabeça, disse que como era Vereador não poderia ser abordado e muito menos ser preso, foi observado pela Guarnição que o autor estava com os olhos avermelhados, sinais de embriaguez, irônico e exaltado, e que de várias vezes debochava da Guarnição militar dizendo que era “Autoridade” e não podia ser preso.

Os militares precisaram acionar reforço e com a chegada de outra viatura, o vereador foi algemado e colocado no compartimento de preso para resguardar sua integridade Física e da Guarnição. Foi registrado ainda que a caminho da delegacia dentro do compartimento de presos da viatura o vereador começou a chutar o vidro e as laterais do compartimento vindo a danificar a grade de proteção da viatura.

Dentro do Veículo do vereador tinha uma garrafa de cerveja do lado do Banco do Motorista ainda com líquido gelado e uma Faca sobre o banco do passageiro, no porta luvas foi encontrado o porta joias informado anteriormente pela vítima.