A delegada de Polícia Civil de Sidrolândia, Thais Duarte Miranda, deu detalhes sobre a prisão de um jovem de 21 anos acusado de abusar e agredir uma menina de 12 anos, do qual ele tinha um relacionamento.
Conforme informações da delegada, eles viviam como um casal, estavam morando juntos há 1 ano; a menina não tem consciência da gravidade da situação em que estava submetida.
A criança procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência contra o rapaz no último dia 19, após sofrer agressão, o mesmo foi preso em flagrante por lesão corporal na forma da lei da Maria da Penha, entretanto, ele é indiciado por crime de estupro de vulnerável, onde a vítima é a mesma menina, que continuava morando com ele, o autor também é suspeito de tráfico de drogas, uma vez que fornecia drogas para ela. “O rapaz nega que mantinha relação sexual com a vítima, mas ela confirma”, disse a delegada em entrevista ao Noticidade.
Segundo informações, tanto a família do rapaz, quanto a da menina, sabiam que eles mantinham um relacionamento e que estavam morando juntos. Thais disse que a criança acredita que tem o poder de escolher, que ela gosta dele e que podia morar junto. Ainda relatou que a vítima não tem consciência do estupro, ela acha que não está sendo violada, acredita que realmente pode morar com ele.
A garota estava sob a guarda de seus avós que afirmam não ter controle sobre ela.
De acordo com a lei, criança não namora, com pena de 8 a 15 anos, o crime de estupro de vulnerável está previsto na Lei nº 12.015/2009 artigo 217 A, onde diz que ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos. O crime se configura ainda que não haja completa introdução do pênis na vagina.
O caso em Sidrolândia gerou repercussão nacional, por meio de canais da TV aberta e publicações em sites.
