Dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, Sidrolândia ocupa a 60ª posição no tocante a média salarial dos trabalhadores que no município é de dois salários mínimos. Na comparação com cidades do país todo, ficou na posição 2168 de 5570. É o que aponta o último levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A cidade de Maracaju mostra outra realidade ocupando a 23ª posição em MS com média de 2,3 salários.
Ainda conforme o IBGE, a capital Campo Grande tem média de 3,4 salários e ocupa a terceira posição no Estado, Angélica está na segunda posição com 3,9 salários e Ladário tem a maior renda, onde o salário médio mensal chega a 4,5 salários mínimos. Contudo, a proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 15,44%.
Os dados mostram que Sidrolândia tem uma realidade preocupante juntamente com outras 20 cidades do Estado onde as famílias vivem com menor renda.
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Assistência Social, mais de 700 pessoas buscam auxílio da pasta por dia. Houve aumento de 50% na entrega de cestas básicas a população.
A Secretaria constatou que o aumento nos números acompanhou o crescimento da demanda no atendimento dos benefícios eventuais que realiza, como os auxílios cesta básica, natalidade, funeral, segunda via de documentação, auxílio financeiro e aluguel social que estão previstos na Lei do SUAS (Sistema Único de Assistência Social).Sidrolândia recentemente recebeu o selo da OIM (Organização Internacional de Migração), denominado “Migracidades2023” e se consolidou como uma cidade Amiga da População Migrante, pelo atendimento aos migrantes internacionais que se estabeleceram no município. Isso também colaborou para o aumento na taxa de famílias de baixa renda no município.
Apesar das dificuldades de muitas famílias por meio de baixo rendimento financeiro, Sidrolândia é uma cidade de muitas oportunidades, pleno emprego e desenvolvimento.