O Presidente da Câmara Municipal de Sidrolândia, Carlos Henrique Olindo falou sobre a aprovação do projeto de Lei que trata de um empréstimo da Prefeitura pela Caixa Econômica Federal no valor de R$ 11,5 milhões de reais por meio de um crédito do FINISA.
Ele deixou claro que não concorda com a maneira que a Prefeitura está sendo conduzida e da forma que os recursos são aplicados no município, porém, mesmo assim, destacou ter ciência da responsabilidade que tem como presidente do Legislativo e não vai ser contra qualquer projeto que possa garantir investimentos e obras que atendam a população.
“Sou favorável à liberação desse empréstimo apenas na esperança de que tudo aquilo que está sendo prometido e não foi feito em quase três anos seja realizado a partir de agora. Estamos fazendo nosso papel, auxiliando e dando esse aval para conseguir esse recurso, porém não podemos fazer nada além, a não ser fiscalizar; quem vai executar esse recurso é o nosso prefeito que vai trabalhar junto com sua equipe para beneficiar a população com essas obras e investimentos”. Destacou Carlos Henrique que visivelmente tem feito esforços para auxiliar o governo municipal.
O Finisa (Financiamento e Infraestrutura e no Saneamento), começará a ser pago 24 meses a partir da assinatura do contrato e será quitado em 96 meses, com garantia dos repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Por conta do período de carência, o município pagará em torno de R$ 1 milhão de reais de juros. Uma emenda assinada pelos vereadores Fá da Silva, Valdecir Carnevalli, Vilma Felini, Adilson Brito, Celso Pereira com apoio do Presidente da Câmara Carlos Henrique previa o início do pagamento imediato do financiamento sem acréscimo de juros de carência, porém a emenda não foi aprovada pelos demais vereadores.
De acordo com o prefeito, esse empréstimo é fundamental e vai custear obras de reforma da rodoviária, aquisição de várias máquinas e caminhões para a Secretaria de Infraestrutura. Além disso, recursos desse empréstimo também serão aplicados no setor da educação nas reformas das escolas municipais que precisam urgentemente de melhorias estruturais e isso demanda de recursos significativos.
