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Após polêmica envolvendo criança, acusado e acusadores reclamam de não conseguir registrar ocorrência na delegacia

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Foto: Arquivo - Noticidade

A suposta tentativa de sequestro de uma criança de apenas três anos no Bairro Sidrolar II, em Sidrolândia, continua sem solução. Após o ocorrido, tanto os familiares da criança quanto o homem acusado de envolvimento procuraram a Delegacia de Polícia Civil, mas relataram não ter conseguido registrar boletim de ocorrência.

A mãe da criança demonstrou indignação ao relatar a situação: “Fui na delegacia, fiquei a manhã toda lá e, na hora, eles não quiseram registrar boletim de ocorrência porque ‘não teve fato real’. E se ele tivesse levado minha filha? Aí teria fato real. Não quiseram registrar”, desabafou.

Do outro lado, o homem identificado como Marcelo, flagrado por câmeras de segurança correndo pelas ruas no momento do ocorrido, também tentou registrar um boletim de preservação de direito, mas disse que também não foi atendido.

Até o momento, o caso não foi formalmente registrado na delegacia e, ao que tudo indica, não será investigado. A situação gera revolta por parte da população, especialmente pela falta de apuração diante de um episódio que envolve uma criança.

O caso - Karol Barbosa, irmã da criança, alegou que a mãe dela havia estacionado a moto na garagem quando a criança foi em direção à casa vizinha, onde reside a tia. “Minha mãe tinha acabado de chegar da UPA com ela, foi questão de ela colocar a moto para dentro de casa”, contou Karol.

Ainda segundo Karol, o homem teria se aproximado da criança quando uma prima interviu. “Minha prima viu a movimentação, correu e pegou ela”, relatou Karol. Imagens de câmeras de segurança de uma residência próxima mostram um homem correndo e olhando para trás.

Em contato com Marcelo, homem flagrado pelas câmeras, ele alegou que sofre de síndrome do pânico e que não é a primeira vez que tem crise. “Não é a primeira vez que eu sofro esse surto, na outra vez eu morava em morava em outro endereço, chamei os policiais e falei que tinha alguém tentando me matar, eles foram lá e não tinha nada. Aí ontem de novo, eu tive um surto, sai correndo pelas ruas e voltei correndo para casa”.

Segundo de Marcelo, ele afirma que não chegou perto da criança em nenhum momento. Apesar de alegar que sofre com a síndrome, não possui nenhum laudo que confirme o transtorno mental. Ele se colocou à disposição da Polícia para que os fatos sejam esclarecidos.