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Luiza Brunet é nomeada no TJMS para o ‘Mãos EmPENHAdas contra violência’

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Divulgação

O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) nomeou a atriz, modelo e empresária Luiza Brunet para atuar de forma voluntária como embaixadora do programa ‘Mãos EmPENHAdas Contra a Violência’, elaborado pelo Tribunal para ajudar a identificar mulheres em situação de violência. A portaria com a nomeação foi publicada nesta sexta-feira (17) no Diário Oficial da Justiça.

O programa é de iniciativa do Tribunal de Justiça Estadual e tem como objetivo a disseminação de informações sobre o fenômeno da violência doméstica e familiar contra a mulher e dos serviços de atendimento à mulher em situação de violência, por meio de parcerias com profissionais da área da beleza.

A iniciativa recentemente ganhou notoriedade nacional com a conquista do Prêmio Direitos Humanos 2018 do Governo Federal. A atriz nasceu em Mato Grosso do Sul e se voluntariou para ser a embaixadora do programa, levando a iniciativa para todo o país.

A cerimônia de outorga do título será realizada no dia 24 de junho de 2019 no TJMS, em parceria com a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica.

Luiza Brunet nasceu em Itaporã, distante 225 quilômetros de Campo Grande, e é a segunda filha de uma família de oito irmãos. A atriz viveu situações de violência desde o primeiro casamento, quando após cinco anos se separou porque o marido tinha ciúmes da sua atuação como modelo.

Casou-se mais tarde com o argentino que é pai dos seus dois filhos e se divorciou em 2008. Em 2011, conheceu e se casou com empresário Lirio Albino Parisotto. Após cinco anos, terminaram a união em 2016, depois de Luiza ser agredida pelo marido em Nova York.

Segundo ela, Lírio Parisotto lhe deu um soco no olho e pressionou suas costelas, quebrando quatro delas. Logo após o episódio, Luiza Brunet voltou ao Brasil e denunciou o marido. Em 2017, o Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o empresário a um ano de detenção pela agressão à Luiza Brunet no ano de 2016. E em fevereiro deste ano, o empresário foi condenado por agressão por unanimidade e terá de prestar serviço comunitário por um ano como medida socioeducativa. Durante dois anos, ele terá de se apresentar todo mês no fórum. Além disso, a juíza decidiu que Parisotto só poderá viajar com autorização.