Publicado em 10/11/2021 às 10:54,

Vereador Gustavo Veterinário faz alerta sobre a transmissão da Leishmaniose em Maracaju

Assessoria de Comunicação,
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Divulgação

Na Sessão Ordinária da noite desta terça-feira (09), o vereador Gustavo Veterinário, usou a tribuna no pequeno expediente para solicitar ao secretário de saúde Thiago Caminha e também ao Centro de Zoonose do nosso município, relatório quantitativo de casos registrado de leishmaniose em Maracaju

O vereador solicita ainda os números de casos relativos aos dois últimos anos, e quantidades de exames realizados pelo Centro de Zoonose, e ainda Gustavo questiona quais são as ações de prevenção adotadas pela secretaria para combater a doença de leishmaniose.

A leishmaniose é transmitida aos cães e aos homens pela picada do inseto que é um flebótomo conhecido como mosquito palha e a leishmaniose visceral pode ser fatal em crianças, idosos e aos cães.

Trata-se de uma zoonose, ou seja, é uma doença que é transmitida dos animais para os humanos de extrema necessidade de encontrar meios de tratar os animais acometidos por essa doença de forma eficaz, impedindo que a mesma chegue aos seres humanos.

Gustavo ressalta a importância de debater sobre o assunto.

É importante fazer um estudo e fazer um debate nesta casa de leis sobre esse assunto que é saúde pública e solicito uma atenção especial do executivo para minha solicitação, disse o vereador.

O vereador apresentou ainda alguns números da Organização Mundial de Saúde, que apontam que a Leishmaniose é uma das seis maiores epidemias parasitárias do mundo e está presente nos doze países da América Latina e 90% desses casos aqui no Brasil.

Flebótomo

São pequenos insetos de 1 a 3 mm de comprimento, com hábito crepuscular e noturno, de coloração clara e facilmente reconhecidos pelo seu comportamento de voar em pequenos saltos e posar com as asas entreabertas. Esses insetos podem ser encontrados ao redor das residências em locais sombreados e com matéria orgânica (galinheiro, chiqueiro, canil, lixeiras, etc.) e também em seu interior.

As fêmeas desses insetos precisam ingerir sangue para o desenvolvimento dos ovos e, dessa forma, picam tanto o cão quanto o homem, principalmente durante a estação chuvosa quando invadem as residências. Ao picar o cão ou o homem, o flebótomo pode transmitir o protozoário chamado Leishmania chagasi, responsável, no Brasil, pela Leishmaniose visceral. Uma vez infectado o cão torna-se reservatório da doença, e pode ser fonte de infecção para outros animais ou mesmo para seres humanos que vivem ao seu redor.