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Polícia Civil prende “pai de santo” acusado de abusar de mulheres durante atendimentos

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A Polícia Civil de Maracaju com o apoio da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Dourados, prendeu um “pai de santo”, R.F.S de 28 anos, em flagrante acusado de abusar mulheres durante atendimentos espirituais. O caso ocorreu em Maracaju.

De acordo com as investigações, o autor teria sido contratado pelas vítimas, residentes em Dourados-MS, para a realização de atendimento espiritual. Porém, segundo relatado pelas mulheres, o “pai de santo” teria praticado uma série de violações sexuais mediante fraude, usando como justificativa a sua condição de influência espiritual, sob pretexto de que os atos sexuais eram necessários para o sucesso dos trabalhos espirituais.

Ainda foi apurado que, no período de uma semana, R.F.S teria abusado de ao menos duas mulheres, praticando atos libidinosos e até conjunção carnal. Durante os depoimentos, uma das vítimas afirmou que o autor teria dito que caso ela não cedesse ao desejo sexual "das entidades" por ele incorporadas, ela poderia ter problemas, como a morte de seu atual marido.

Ao perceberem as ações fraudulentas, as vítimas foram até a Delegacia de Atendimento à Mulher de Dourados-MS, e registraram Boletim de Ocorrência em desfavor do autor, pela prática do delito de Violação Sexual mediante Fraude. Ainda, informaram à autoridade policial que o indivíduo teria fugido para Maracaju, onde continuaria a exercer os fatos criminosos.

Com as informações repassadas pela DAM de Dourados, a Polícia Civil de Maracaju iniciou as investigações em busca do possível paradeiro do autor. Os policiais encontraram o autor, em um local onde seriam iniciados os atendimentos espirituais.

Os policiais civis foram endereço e prenderam o “pai de santo” em flagrante, ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Maracaju para os procedimentos cabíveis.

Ainda foi contestado que o autor já possui em sua ficha criminal em delito semelhante ocorrido em Bonito/MS. No qual a vítima acusa R.F.S (28) de abusá-la usando o mesmo modus operandi. Os casos seguem em investigação e, após concluídos, serão remetidos ao Poder Judiciário.