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FGV confirma: Maracaju é a terceira cidade mais rica de Mato Grosso do Sul

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Área central de Maracaju. (Foto: Arquivo Noticidade)

Atrás apenas de Chapadão do Sul e de Campo Grande, a cidade de Maracaju se consolida como a terceira mais rica de Mato Grosso do Sul, tanto na renda média da população quanto no patrimônio líquido médio. Maracaju também é o maior produtor de grãos do Estado.

O mapa da riqueza no Brasil, foi elaborado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). O levantamento baseou-se em dados do IRPF (Imposto de Renda de Pessoa Física) para elaborar um ranking dos municípios que mostra a população com maior patrimônio médio declarado e rendimento mensal do país.

O estudo mapeia fluxos de renda e estoques de ativos dos mais ricos brasileiros a partir do último IRPF (Imposto de Renda das Pessoas Físicas) disponível. A análise é útil para criação e reformulação de políticas de impostos sobre a renda e sobre o patrimônio da população.

Com pouco mais de 30 mil habitantes, Chapadão do Sul construiu suas riquezas com base na produção agrícola, tendo como principais commodities o algodão, a soja e o milho.

A renda média da população é de R$ 2.315,14, o que corresponde a um crescimento de 11% se comparado aos dados divulgados em 2020. No panorama nacional, a cidade ocupa a 50ª posição do país.

Um ponto de destaque é que, nos últimos 12 anos, Chapadão do Sul registrou o crescimento populacional mais expressivo dentre os municípios de MS. Dados do Censo Demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que o crescimento percentual entre 2010 e 2022 foi de 61,98%, e a cidade passou de 19.648 para 30.993 habitantes. Em média anual, o aumento foi de 4,25%.

A capital, Campo Grande, aparece na 2ª colocação com uma renda média de R$ 1.996,11, sendo classificada como a 91ª cidade com maior renda média do Brasil. Vale ressaltar que a Capital possui o maior PIB (Produto Interno Bruto) per capita do Estado, com R$ 33.243,63

Em seguida no ranking, aparecem as cidades de Maracaju (R$ 1.960), Dourados (R$ 1.716), São Gabriel do Oeste (R$ 1.657), Três Lagoas (R$ 1.512), Camapuã (R$ 1.468), Cassilândia (R$1.385), Coxim (R$ 1.300) e Ivinhema (R$1.293).

Apesar das 10 cidades como um todo não terem muitas semelhanças entre si, algumas delas, como Campo Grande, Dourados e Três Lagoas, destacam-se por serem grandes centros urbanos e econômicos do Estado. As cidades menores, como Chapadão do Sul e São Gabriel do Oeste, têm uma forte presença na agricultura.

Em relação ao número de habitantes, o ranking concentra desde grandes cidades até pequenos municípios como Camapuã, que possui cerca de 13 mil moradores, o que torna a concentração de riquezas no Estado bem diversificada.

10 cidades com maior patrimônio em MS - Em relação aos bens declarados dos moradores, Chapadão do Sul concentra um patrimônio médio de R$ 83.616,43, o que coloca a cidade na primeira colocação a nível estadual e em 86º no ranking nacional.

Durante o período de 2010 a 2020, a contribuição do setor para o PIB (Produto Interno Bruto) do município aumentou de 30,52% para 38,16%, conforme dados do IBGE.

Na sequência aparece a cidade de Cassilândia com um patrimônio líquido médio de R$ 76.637,06. Em seguida, aparecem as cidades de Maracaju (R$ 72.118), Campo Grande (R$ 71.275), São Gabriel do Oeste (R$ 56.868), Camapuã (R$ 53.646), Dourados (R$ 53.570), Costa Rica (R$ 47.413), Coxim (R$ 44.744) e Inocência (R$ 41.467).

O ranking mostra que algumas cidades aparecem tanto entre os municípios com maior patrimônio médio declarado quanto no maior rendimento mensal do país. As cidades que se repetem nas duas listas são: Chapadão do Sul, Campo Grande, Maracaju, Dourados, São Gabriel do Oeste, Camapuã, Cassilândia e Coxim.