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Diretora executiva de escola em Maracaju suspeita de furtar R$ 800 é afastada do cargo por 60 dias

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Ministério Público apura o caso

A diretora executiva nomeada de uma escola estadual de Maracaju foi suspensa do cargo por 60 dias, durante investigação de possível furto de R$ 800 que estava dentro da bolsa da diretora efetiva. A suspensão preventiva foi publicada em Diário Oficial.

No dia 26 de setembro, a SED (Secretaria de Estado de Educação), publicou a primeira suspensão preventiva da profissional por 30 dias. Agora a suspensão foi prorrogada por mais 30 dias.

Conforme o processo, sete professoras da escola registraram Boletim de Ocorrência contra a nomeada no dia 30 de agosto, a acusando de furtar R$ 800 da bolsa da diretora, que estava dentro de um carro, no estacionamento do colégio.

Um inquérito policial foi instaurado e a denúncia chegou ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Segundo o processo, a quantia em dinheiro foi arrecadada em uma festa realizada na escola feita pela diretora efetiva.

A vítima foi até o carro dela, deixou a bolsa com o dinheiro e trancou o veículo. Quando retornou para ir embora, não encontrou as cédulas. A docente voltou para a escola e começou a perguntar para as professoras e uma delas disse que a diretora executiva nomeada tinha deixado a chave do carro da vítima, em cima da mesa. As chaves, segundo o inquérito policial, ficam na sala da diretoria.

Um dia após o caso, a suspeita de cometer o crime foi até a casa da docente se justificar dizendo que pegou a chave do carro da colega para uma emergência. Ela diz ter entrado no veículo, mas depois não precisou mais do carro e então devolveu as chaves, conforme testemunharam os funcionários da escola.

A suspeita pediu ainda para a diretora efetiva mentir para a polícia, segundo a denúncia, dizendo que tinha ido até o carro a pedido da colega de trabalho, mas a vítima se recusou a mentir.

Dois dias depois, em 2 de setembro, outra professora da escola encontrou o dinheiro sobre seus materiais dentro da sala de professores. Mas, uma colega viu a diretora executiva mexendo no material escolar da docente.

As denunciantes relataram que não foi a primeira vez que furtos ocorriam na escola, porém, nenhuma ocorrência tinha sido registrada até o momento.

Em interrogatório, a diretora executiva nomeada disse que trabalha há 12 anos na escola. Ela contou que na tarde do sumiço do dinheiro, recebeu uma ligação do colégio do seu filho, falando que o menino estava com febre. Conforme o depoimento da diretora executiva nomeada, ela procurou a diretora dona do carro, mas como não a encontrou, pegou as chaves do veículo, foi até o estacionamento, ficou por cerca de um minuto dentro do carro. Ela contou ainda que um funcionário ligou para ela e a suspeita pediu para que o mesmo fosse até a escola buscar seu filho. Ela então, saiu do carro, dizendo não ter mexido em nada e deixou as chaves na mesa dos professores.

A diretora executiva confirma ter ido até a casa da docente explicar a situação e disse que a conversa entre as duas foi amigável e ninguém em momento algum, a acusou de furto.

A Polícia Civil e o MPMS ainda apuram os fatos e por isso o nome dos envolvidos segue em sigilo até um primeiro parecer. A delegacia de Polícia Civil ainda não repassou informações sobre detalhes da investigação.