Buscar

Acusado de desviar R$ 23 mi, ex-prefeito segue em prisão domiciliar e passará por perícia médica

Cb image default
Ex-prefeito ainda não se posicionou publicamente sobre o caso. (Foto: Arquivo Noticidade) 

Preso por suspeita do desvio de R$ 23.479.337,90 dos cofres públicos do município de Maracaju, o ex-prefeito Maurílio Azambuja, líder do MDB segue cumprindo prisão domiciliar, ele vai passar por uma perícia médica dia 21 de janeiro, às 13 horas no Centro de Triagem Anízio Lima, localizado no complexo penitenciário da Capital, com acompanhamento presencial do juiz do caso.

O ex-chefe do executivo foi alvo da Operação Dark Money, deflagrada no ano passado pelo Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, para desarticular esquema de desvio de recursos que causou prejuízo milionário à prefeitura de Maracaju.

Maurílio, teve a prisão domiciliar deferida, mas com o uso de tornozeleira eletrônica. Também alegando sérios problemas de saúde, queria ficar recolhido na fazenda dos filhos, mas não teve a mudança de endereço autorizada.

A defesa dele sustenta também que o uso da tornozeleira complica o atendimento médico, uma vez que para sair de casa, é preciso de autorização judicial. “Tendo em vista o acusado Maurílio Ferreira Azambuja encontra-se segregado cautelarmente em regime domiciliar, autorizo o seu deslocamento até o Centro de Triagem Anízio Lima e retorno para esta comarca na data acima informada, sem implicar em violação na medida aplicada”, lê-se na decisão recente.

O magistrado responsável pela decisão disse ainda que vai acompanhar pessoalmente a perícia. “Registro que, em razão das reiteradas controvérsias levantadas quanto a condição médica dos referidos acusados e a disponibilidade de condições de atendimento essencial no Centro de Triagem, este magistrado acompanhará presencialmente a realização da perícia médica, ficando à disposição das partes para discutir quaisquer aspectos relevantes ao feito. Facultada a presença da representante do Ministério Público e procuradores dos réus”, destacou o Juiz.