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Vereador vai a banco, acompanha demora e exige cumprimento da lei dos 15 minutos

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O vereador Carlos Henrique Olindo (PDT) fez uso da tribuna na noite de ontem (21) durante sessão na Câmara e fez duras críticas ao atendimento do Banco do Brasil na unidade de Sidrolândia.

Ele destacou que ficou quase 1 hora e 30 minutos na fila e viu idosos, mães com crianças e até grávidas esperarem muito na fila diante de um péssimo atendimento, “não suportei aquela situação e procurei uma atendente, falei sobre a lei dos 15 minutos, mas surpreendentemente fui respondido com arrogância e ironia ao ser informado, _ao meu entender, que a lei não interessa, o que importa mesmo é que uma funcionária havia passado mal e o atendimento foi comprometido_ e essa foi à desculpa, porém estamos falando do Banco do Brasil, uma empresa gigante que tem total condição e obrigação em substituir uma funcionária para garantir um atendimento no mínimo razoável”, destacou o vereador ao falar sobre o caso.

Não é a primeira vez que o péssimo atendimento nas agencias bancárias de Sidrolândia vira discussão na Câmara. Em Maio do ano passado, uma comissão integrada pelos vereadores na época Sérgio Bolzan, Rosângela Rodrigues e Ilson Peres visitou as agências, fez exigências, porém não resolveu o problema, pois as filas permanecem. Nenhum dos vereadores da comissão do ano passado foi reeleito.

Ficar vários minutos e até horas numa fila de banco é sina que muitos se veem obrigados a enfrentar pelo menos uma vez por mês. Segundo o advogado André Fraga Della Mea, especialista em direito do consumidor, não há norma federal regulamentando o tempo de espera em filas de banco. |No caso, cada município tem competência para legislar sobre o assunto, conforme as peculiaridades de cada local|, explica.

O limite de espera estipulado em Sidrolândia, por uma Lei municipal é de 15 minutos em dias normais e em 20 minutos em dias de pagamento de servidores públicos, bem como em véspera ou dia útil seguinte a feriados prolongados.

O Vereador Carlos Olindo deverá se reunir com o gerente do Banco do Brasil para tratar sobre o assunto e caso a demora nas filas do banco persistam, medidas drásticas podem ser tomadas.

Interdição da agência - Na Bahia, por exemplo, o prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PMDB), interditou uma agência do Banco do Brasil que funciona no shopping Iguatemi, o maior da capital baiana. Segundo o prefeito, que comandou pessoalmente a interdição, a agência desrespeitou pela quinta vez uma lei municipal que estabelece um prazo máximo de 15 minutos para os clientes serem atendidos em dias normais. Nos dias posteriores a feriados, o prazo máximo para atendimento aos clientes, de acordo com a lei, é de 30 minutos - e o tempo começa a contar a partir da passagem pela porta giratória. “Outras quatro agências, que também foram notificadas quatro vezes, podem ser interditadas a qualquer momento”, afirmou o prefeito daquela cidade.