Com a ajuda de cães farejadores e scanners, militares que fizeram a varredura no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, o presídio de segurança máxima de Campo Grande, retiraram das celas 382 armas – nenhuma de fogo –, 58 celulares e drogas. A operação conjunta entre o Exército e a Polícia Militar durou sete horas.
Foram apreendidos na penitenciária 313 punhais artesanais, 35 facas e 34 tesouras. Também estavam em poder dos detentos 69 carregadores para celular e 34 chips. Os presidiários ainda tinham armazenados nas celas, 143 fios elétricos de diversos tamanhos, recipientes contendo líquido inflamável e 243 acendedores de fogo.
Militares também encontraram 602 gramas de maconha e 289 gramas de cocaína.
Em entrevista coletiva à imprensa na tarde desta quarta-feira (15),o general Gerson Menandro, comandante militar do oeste, garantiu que o Exército planejará outras operações semelhantes que a primeira teve saldo positivo. “Houve sinergia entre o Exército e órgão de segurança (Sejusp), tanto no controle quanto no planejamento das ações. Não vamos informar nem data nem horário de futuras operações para manter o efeito surpresa e a eficácia nas apreensões”.
Ele acrescentou que as unidades penais são feitas para a reeducação de criminosos e que “é necessário o desarmamento para que elas cumpram este papel”.
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, avaliou o pente-fino como uma ação discreta e sem nenhuma ocorrência. Anunciou que contará com o apoio do Exécito no combate ao crime organizado em Mato Grosso do Sul. “É uma parceria importante”.
Tecnologia – A operação começou por volta das 9h. Os cerca de 700 detentos foram retirados das celas e foram contidos em um dos pavilhões pelo Batalhão de Choque da PM para que os militares pudessem vistoriar as celas.Além da ajuda dos farejadores e dos equipamentos usados para a varredura, toda a ação foi filmada por dois drones. Também dois helicópteros sobrevoaram o presídio durante todo o trabalho. Um deles, chamado de “olho de águia|, capta mesmo do alto imagens de alta resolução.Pela manhã, o major Marcelo Machado, porta-voz do CMO (Comando Militar do Oeste), disse que a tecnologia é a mesma usada para varredura de linhas inimigas ou ambientes hostis. |São aparelhos que servem para isso, ajudar na segurança da própria população, minar os líderes de facções rastreando objetos onde uma revista normal não alcança|, disse o militar.Crise – Desde o início do ano, quatro presos morreram dentro do complexo penitenciário da Capital. No Brasil, são mais de 130 vítimas da série de rebeliões ocorridas no sistema carcerário.
Tecnologia – A operação começou por volta das 9h. Os cerca de 700 detentos foram retirados das celas e foram contidos em um dos pavilhões pelo Batalhão de Choque da PM para que os militares pudessem vistoriar as celas.
Além da ajuda dos farejadores e dos equipamentos usados para a varredura, toda a ação foi filmada por dois drones. Também dois helicópteros sobrevoaram o presídio durante todo o trabalho. Um deles, chamado de “olho de águia|, capta mesmo do alto imagens de alta resolução.
Pela manhã, o major Marcelo Machado, porta-voz do CMO (Comando Militar do Oeste), disse que a tecnologia é a mesma usada para varredura de linhas inimigas ou ambientes hostis. |São aparelhos que servem para isso, ajudar na segurança da própria população, minar os líderes de facções rastreando objetos onde uma revista normal não alcança|, disse o militar.
Crise – Desde o início do ano, quatro presos morreram dentro do complexo penitenciário da Capital. No Brasil, são mais de 130 vítimas da série de rebeliões ocorridas no sistema carcerário.
Campo Grande News