Publicado em 12/06/2017 às 16:45,

Três são presos em operação contra corrupção e tráfico em presídio

Redação,

Foram cumpridos os três mandados de prisão temporária durante a operação Chip, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), na manhã desta segunda-feira (12) para apurar os crimes de corrupção, peculato, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Dois dos presos foram identificados como Rafael Barreto de Freitas e o agente penitenciário da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciária), Cleiton Paulino de Souza, lotado no Instituto Penal de Campo Grande. O servidor foi preso em casa e levado para prestar esclarecimentos.

Há pouco mais de dois anos, Cleiton foi suspenso por 30 dias, por causa de uma informação repassada pelo Narcodenúncia. A publicação, a respeito da punição, foi feita no Diário Oficial do Estado no dia 3 de dezembro de 2014. O nome do terceiro detido ainda não foi divulgado. Além das prisões temporárias, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão.

Segundo apurado pelo Campo Grande News foram apreendidos vários documentos, inclusive da cantina do Instituto Penal. Ainda de acordo com informações, também foi alvo de busca e apreensão o Presídio de Corumbá, porém a assessoria de imprensa do Gaeco, não confirma que houve apreensão na cidade. A ação foi desencadeada após denúncias de favorecimento a presos.

Procurado, o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciária), Aud de Oliveira Chaves, informou por meio da assessoria de imprensa, que só vai se pronunciar no fim da operação.

Neste ano, os sistema penitenciário foi alvo de diversas operações em Mato Grosso do Sul. No mês de abril, foi realizada a operação Desdita contra facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Em janeiro, foram realizas as operações Xadrez e Girve. Na primeira, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, um de condução coercitiva e nove de prisão temporária em Corumbá. No mesmo mês, a Girve fez buscas e apreensão na Agepen. Quatro dias após a ação, um dos alvos do Gaeco, o juiz aposentado Ailton Stropa Garcia, o então diretor-presidente da Agepen decidiu renunciar ao cargo.Poder da cantina - A denúncia da operação Xadrez, realizada em 23 de janeiro, apontou crimes de peculato, falsidade de documentação e associação criminosa num esquema com irregularidades na administração de cantinas, venda de pães, gelo clandestino e interno, que do presídio, usava celular e ligava para o diretor do estabelecimento penal.A cantina ainda ofertava itens proibidos, como arroz (usado na produção de bebida artesanal), chips de celular e remédios para disfunção erétil. No presídio, também foram encontrados 400 sacos de gelo, cada um de três quilos, sem nota fiscal. O gelo era fabricado com água e energia elétrica pagos pelo poder público. Um agente relatou ao Ministério Público que o comércio do gelo rendia R$ 9.600 por mês.

Neste ano, os sistema penitenciário foi alvo de diversas operações em Mato Grosso do Sul. No mês de abril, foi realizada a operação Desdita contra facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Em janeiro, foram realizas as operações Xadrez e Girve. Na primeira, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, um de condução coercitiva e nove de prisão temporária em Corumbá. 

No mesmo mês, a Girve fez buscas e apreensão na Agepen. Quatro dias após a ação, um dos alvos do Gaeco, o juiz aposentado Ailton Stropa Garcia, o então diretor-presidente da Agepen decidiu renunciar ao cargo.

Poder da cantina - A denúncia da operação Xadrez, realizada em 23 de janeiro, apontou crimes de peculato, falsidade de documentação e associação criminosa num esquema com irregularidades na administração de cantinas, venda de pães, gelo clandestino e interno, que do presídio, usava celular e ligava para o diretor do estabelecimento penal.

A cantina ainda ofertava itens proibidos, como arroz (usado na produção de bebida artesanal), chips de celular e remédios para disfunção erétil. No presídio, também foram encontrados 400 sacos de gelo, cada um de três quilos, sem nota fiscal. O gelo era fabricado com água e energia elétrica pagos pelo poder público. Um agente relatou ao Ministério Público que o comércio do gelo rendia R$ 9.600 por mês.

Campo Grande News