Após quase 20 horas de julgamento, os três torcedores do Corinthians, acusados pela morte do torcedor do Palmeiras Gilberto Torres Pereira, em 2014, foram condenados hoje (23) a penas que variam entre 19 e 21 anos de prisão em regime fechado. O crime ocorreu em 20 de agosto de 2014, na estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de Franco da Rocha, município da Grande São Paulo.
Pereira, que integrava a torcida organizada do Palmeiras, morreu em consequência de um traumatismo craniano. Durante a agressão, policiais militares viram a vítima sendo golpeada com um galho de árvore pelo ex-vereador Raimundo Cesar Faustino, um dos três condenados e que pegou a pena mais severa.
Ele terá de cumprir 20 anos de prisão em regime fechado e mais 1 ano e um mês e 15 dias em regime aberto. Para a justiça, os réus cometeram homicídio qualificado por motivo fútil com o uso de meio cruel e sem dar o direito de defesa à vítima.
Sentenças lidas ao amanhecer
O juri popular teve início às 10h30 de ontem (22), no Fórum de Franco da Rocha, e se prolongou pela madrugada. A sentença só foi lida no início da manhã de hoje (23).Além do ex-vereador foram condenados: Leonardo Gomes dos Santos (18 anos de reclusão em regime fechado, mais um ano, um mês e 15 dias em regime aberto e o pagamento de multa em valor calculado sobre um décimo do salário mínimo por 12 dias; e Gentil Chaves Siani (16 anos de reclusão, mais um ano de prisão em regime aberto).No entanto, esta condicional foi substituída pela proibição de o condenado se aproximar dos estádios de futebol ou de qualquer outro evento esportivo. Os demais agressores também estão impedidos de ir aos estádios.
O juri popular teve início às 10h30 de ontem (22), no Fórum de Franco da Rocha, e se prolongou pela madrugada. A sentença só foi lida no início da manhã de hoje (23).
Além do ex-vereador foram condenados: Leonardo Gomes dos Santos (18 anos de reclusão em regime fechado, mais um ano, um mês e 15 dias em regime aberto e o pagamento de multa em valor calculado sobre um décimo do salário mínimo por 12 dias; e Gentil Chaves Siani (16 anos de reclusão, mais um ano de prisão em regime aberto).
No entanto, esta condicional foi substituída pela proibição de o condenado se aproximar dos estádios de futebol ou de qualquer outro evento esportivo. Os demais agressores também estão impedidos de ir aos estádios.
EBC