Suspeito de receber dinheiro desviado da BR Distribuidora, em um esquema de corrupção inclusive com a participação de parentes, o deputado federal Vander Loubet (PT-MS) agora é réu em ação penal da Operação Lava Jato. A decisão foi tomada nesta terça-feira (14) pela 2ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal).
Além de Vander, foi instaurada ação penal contra mais duas pessoas, todos pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O parlamentar responderá ainda por integrar organização criminosa.
Conforme apurou o G1, a esposa de Loubet, Roseli Loubet, o cunhado do deputado, Ademar Chagas, a sócia de Ademar, Karina Avanci, e Pedro Paulo Bergamaschi Leoni Ramos, ex-ministro de Assuntos Estratégicos do governo Collor e amigo do cunhado do parlamentar, também foram acusados de participar do esquema. Contudo, os ministros livraram Roseli e Karina das acusações.
Segundo a denúncia, Vander recebeu, entre 2012 e 2014, cerca de R$ 1 milhão pagos em 11 parcelas pelo doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Lava Jato. A Procuradoria Geral de República, responsável pela acusação, aponta que o dinheiro entregue foi desviado da BR Distribuidora, empresa vinculada a estatal.
De acordo com a Agência Brasil, por unanimidade, os ministros entenderam que o deputado deve responder ainda por associação criminosa pelo fato de haver indícios do suposto recebimento de vantagem indevida oriunda do esquema montado para desviar recursos da Petrobras.
Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Gilmar Mendes acompanharam o relator, ministro Edson Fachin.Outro lado - A defesa do parlamentar garantiu, no processo, que o deputado jamais recebeu em suas contas bancárias, ou por intermédio de terceiros, recursos desviados da Petrobras. Os advogados garantem que não há provas do de que Vander recebia propina.A reportagem tentou contato com o deputado no início da noite desta terça-feira (14), mas o celular dele estava desligado. Um recado foi deixado na caixa postal.
Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Gilmar Mendes acompanharam o relator, ministro Edson Fachin.
Outro lado - A defesa do parlamentar garantiu, no processo, que o deputado jamais recebeu em suas contas bancárias, ou por intermédio de terceiros, recursos desviados da Petrobras. Os advogados garantem que não há provas do de que Vander recebia propina.
A reportagem tentou contato com o deputado no início da noite desta terça-feira (14), mas o celular dele estava desligado. Um recado foi deixado na caixa postal.
Campo Grande News