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Sem prazo para fim de buracos, R$ 20 milhões vão para paliativo no asfalto

Sem previsão de quando a malha viária de Campo Grande será normalizada e sem caixa de R$ 2,5 bilhões para recapear a cidade, a prefeitura segue investindo parcela de R$ 20 milhões, de um total de convênio de R$ 50 milhões com o governo do Estado, no paliativo e ineficaz tapa-buraco.

Nesta terça-feira (dia 28), a ação que lembra o versículo bíblico sobre a incoerência de “deitar remendo de pano novo em veste velha” foi acompanhada pelos titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, e da Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura), Ednei Marcelo Miglioli.

As vistorias foram aos serviços executados na avenida José Nogueira Vieira, bairro Tiradentes; rua Maracaju, que foi interditada entre a 13 de Junho e José Antônio; e na avenida Marinha, no bairro Coophavila 2. De acordo com Miglioli, os R$ 10 milhões para o tapa-buraco foram divididos em quatro parcelas, que serão pagas conforme prestação de contas.

No entanto, calcula valor de R$ 2,5 bilhões, quase o Orçamento anual, para recapear toda a cidade. “Campo Grande tem asfalto vencido há mais de 30 anos. E um levantamento feito pela prefeitura, para recapear toda as ruas, mostra valor de R$ 2,5 bilhões. Consome todo o Orçamento da prefeitura”, diz. A cidade tem Orçamento anual de R$ 3,5 bilhões. Ele elogia que o serviço é bem feito, com corte no entorno da erosão, limpeza e nivelamento.

Conforme Rudi Fiorese, a prefeitura aumentou, gradativamente, as equipes, que passaram de seis para 15 e, agora, chega a 30. “É um serviço bem feito. Quando o buraco é muito fundo, usa material um pouco mais resistente”, afirma o secretário.

Na semana passada, o Campo Grande News mostrou o asfalto esburacado na rua Wilson da Luz, no Tiradentes, que virou “cilada” para os condutores. A via já recebeu serviço de tapa-buraco, que hoje também chegou à avenida José Nogueira Vieira.

Moradora no Coophavila 2, Ana Paula da Silva, 32 anos, avalia que o ideal era recapeamento na avenida Marinha, a exemplo do que foi feito na Afonso Pena. “Mas tapar o buraco já é bom. Espero que não pare”, diz. A prefeitura fez contratos emergenciais com sete empreiteiras para ampliar as equipes nas vias.Recapeamento – Do convênio de R$ 50 milhões, R$ 30 milhões devem ser investidos, futuramente, em recapeamento. Segundo Fiorese, as vias serão decididas com base em estudo. É verificada a possibilidade de incluir a Mato Grosso e a Antônio Maria Coelho.Questionado sobre o desperdício de dinheiro público no tapa-buraco, Fiorese afirma que a medida é necessária. “O recapeamento não exclui o tapa-buraco. Para recapear, precisa estar com todos os buracos tampados. O asfalto da avenida Marinha tem mais de 40 anos. Seria melhor recapear? Seria. Mas eu tenho que tapar os buracos”, diz. A Capital tem 2.800 quilômetros de vias pavimentadas e 1.100 km sem asfalto.

Moradora no Coophavila 2, Ana Paula da Silva, 32 anos, avalia que o ideal era recapeamento na avenida Marinha, a exemplo do que foi feito na Afonso Pena. “Mas tapar o buraco já é bom. Espero que não pare”, diz. A prefeitura fez contratos emergenciais com sete empreiteiras para ampliar as equipes nas vias.

Recapeamento – Do convênio de R$ 50 milhões, R$ 30 milhões devem ser investidos, futuramente, em recapeamento. Segundo Fiorese, as vias serão decididas com base em estudo. É verificada a possibilidade de incluir a Mato Grosso e a Antônio Maria Coelho.

Questionado sobre o desperdício de dinheiro público no tapa-buraco, Fiorese afirma que a medida é necessária. “O recapeamento não exclui o tapa-buraco. Para recapear, precisa estar com todos os buracos tampados. O asfalto da avenida Marinha tem mais de 40 anos. Seria melhor recapear? Seria. Mas eu tenho que tapar os buracos”, diz. A Capital tem 2.800 quilômetros de vias pavimentadas e 1.100 km sem asfalto.

Campo Grande News