Moradores do Residencial Reinaldo Busaneli, localizado na Rua Cláudio Coutinho, no Bairro Campo Nobre, próximo ao Residencial Ramez Tebet em Campo Grande, reclamam da falta de segurança no local. Segundo relatos, não há porteiro, ou, vigia no local e nos últimos quatro dias, cinco apartamentos foram arrombados durante o dia. Desses assaltos, três correram na quarta-feira (29).
Evelin Sanches Rodrigues, de 24 anos, mora em um dos apartamentos com a tia, que é proprietária do imóvel. Ela diz que na quarta-feira saiu de casa às 7 horas e quando retornou, às 16 horas, notou que a porta estava arrombada.
|Esta é a segunda vez que arrombam o nosso apartamento. A primeira foi em outubro. Aqui não tem segurança nenhuma. Fui à delegacia registrei o boletim de ocorrência e estou esperando pela perícia. A minha janela está até agora com sangue porque o ladrão se cortou|, relata.
Para a moradora o problema está relacionado à falta de administração. Ela diz que o local está sem sindico há dois meses. |Essa situação é horrível, não temos onde reclamar porque não tem sindico. A Caixa Econômica Federal precisa fazer uma nova eleição, caso contrário vamos ter de entrar na justiça|, afirma.
As 768 unidades habitacionais, divididas em dois condomínios com 384 casas, foram entregues no dia 15 de dezembro de 2014 e esta não é a primeira vez que moradores reclamam das condições do local.
Em janeiro de 2015, pouco mais de dois meses após a inauguração, os reuniram para reclamar da falta de energia no residencial, inaugurado em dezembro de 2014. No mês seguinte, os moradores voltaram a se reunir para denunciar a falta de coleta de lixo, segurança e iluminação pública.
A obra foi realizada com recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida, com financiamento da Caixa Econômica Federal e com contrapartidas da Prefeitura de Campo Grande e do Governo do Estado.
A reportagem do Jornal Midiamax consultou a Emha (Agência Municipal de Habitação), que informou não possuir responsabilidade sobre quaisquer questões condominiais ou de segurança. Os moradores deste empreendimento devem se reunir em assembleia geral a fim de instituir um novo síndico.
A coordenadora especial de administrada da Agehab, Ilídia Miglioli Sokolosky, informou que a questão é de responsabilidade da Caixa Economica Federal. |O Estado participou com pequena contrapartida, sendo que a Caixa é quem gere o recurso|, explica.
A Caixa Econômica Federal também foi consultada, porém ainda aguardamos posicionamento sobre o caso.
Midiamax
