Publicado em 29/05/2017 às 10:18,
Pelo menos 150 famílias de trabalhadores rurais sem-terra ocuparam a Fazenda Santa Inêz na tarde de sábado (27) em Rio Brilhante, cidade a 163 km de Campo Grande. Eles fazem parte da FN (Força Nacional de Luta) e MAF (Movimento de Agricultura Familiar). A ocupação ocorre em protesto à paralisação das negociações sobre a reforma agrária em Mato Grosso do Sul.
Segundo Renato da Silva, coordenador da MAF e que está responsável pela ocupação em Rio Brilhante, pelo menos mais 150 famílias devem chegar neste domingo (28) no local.
A propriedade pertence ao empresário e pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula e que foi preso no ano passado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. Ele é acusado de ter recebido propina para mediar negócios com a Petrobras.
De acordo com o coordenador, eles estão acampados na frente da fazenda desde dezembro de 2015, mas neste fim de semana resolveram ocupar o local. A fazenda está sob a responsabilidade do Banco do Brasil e BNDES e eles querem fazer uma negociação da terra.Existem hoje 24 mil cadastros pendentes no Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), a espera de assentamento. As família pedem a presença de representantes do órgão e do MPF (Ministério Público Federal) para decidirem se deixam a área.Ainda segundo Renato, representantes do Incra e de um dos bancos devem ir ao local amanhã por volta das 10 horas para tentar negociar. Ele não descarta a possibilidade de outras fazendas do estado serem invadidas se as reinvindicações não forem aceitas.Na sexta-feira (26), cerca de 600 sem-terra dos mesmos movimentos também invadiram a fazenda Sonho Real, em Terenos que fica próxima da estrada Ponto do Grego, em Terenos – distante 28 quilômetros de Campo Grande. Segundo Hudson Cabal que faz parte da direção da MAF no local, eles permanecem no local até um posicionamento dos órgãos públicos.
De acordo com o coordenador, eles estão acampados na frente da fazenda desde dezembro de 2015, mas neste fim de semana resolveram ocupar o local. A fazenda está sob a responsabilidade do Banco do Brasil e BNDES e eles querem fazer uma negociação da terra.
Existem hoje 24 mil cadastros pendentes no Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), a espera de assentamento. As família pedem a presença de representantes do órgão e do MPF (Ministério Público Federal) para decidirem se deixam a área.
Ainda segundo Renato, representantes do Incra e de um dos bancos devem ir ao local amanhã por volta das 10 horas para tentar negociar. Ele não descarta a possibilidade de outras fazendas do estado serem invadidas se as reinvindicações não forem aceitas.
Na sexta-feira (26), cerca de 600 sem-terra dos mesmos movimentos também invadiram a fazenda Sonho Real, em Terenos que fica próxima da estrada Ponto do Grego, em Terenos – distante 28 quilômetros de Campo Grande. Segundo Hudson Cabal que faz parte da direção da MAF no local, eles permanecem no local até um posicionamento dos órgãos públicos.
Campo Grande News