Nesta sexta-feira (10), o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), tem reunião com o presidente da Petrobras, Pedro Parente. O assunto será a crise do gás, que, se permanecer, pode fazer o Estado quebrar, como afirmou anteriormente o chefe do Executivo Estadual.
A reunião, que também contará com o coordenador da bancada federal de MS, senador Waldemir Moka, será realizada às 15 horas, horário local, em São Paulo (SP). A urgência na questão é porque a arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Produtos e Mercadorias) do gás caiu drasticamente este ano, tudo porque a estatal parou de bombear o gás boliviano.
Conforme o governo, o Estado passou de uma realidade de arrecadação com a importação do gás natural de 18,18% do total de ICMS, em 2014, para 5,67% em 2017, o que deu início à crise no setor. Em 2015, esse percentual caiu para 16,60% e e 11,51% em 2016. A projeção de perdas chega próximo dos R$ 700 milhões.
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