Um menino de 8 anos que mora em Ladário, teve caso confirmado de leishmaniose e está internado no Hospital de Caridade de Corumbá, distante 419 km de Campo Grande. A doença foi confirmada em sete cachorros, de novo exames coletados e a situação é de alerta.
Este é o primeiro caso registrado em 2017 em Ladário, em humanos. Nove cães foram testados e sete tiveram o exame positivo, o que é uma situação de risco, segundo os dados da Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com informações do site Diário Corumbaense, nove quadras em volta da rua onde o menino estava hospedado no bairro Alta Floresta I, em Ladário, serão alvo de uma ação intensiva da Secretaria Municipal de Saúde.
Conforme explicações da gerente da Vigilância em Saúde, Keila Brito da Silva, o menino mora em uma fazenda com a família e passava férias na área urbana de Ladário. |Também iremos fazer uma ação na fazenda onde ele mora|, informou.
Durante os próximos dias serão feitas visitas aos imóveis da localidade, borrifação de veneno para conter os mosquitos e exames em cães. “O cão que estiver positivo para a leishmaniose terá que ser sacrificado”, informou Keila, dizendo que é um procedimento padrão para proteger a saúde da população.
Transmissão - A leishmaniose é transmitida por um mosquito bastante comum na região, o Flebótomo, ou Palha, como é chamado popularmente. A relação entre os cães e os humanos está na hospedagem da doença.
O mosquito infectado pica o cão que, com o vírus, passa a transmiti-lo para outros animais ou mesmo para o homem. A única forma de prevenir a doença é evitar o mosquito que bota os ovos no lixo acumulado nos quintais, entre a madeira velha, no meio do mato morto e úmido.
Campo Grande News