Publicado em 31/05/2017 às 16:54,
Para ficar dentro da lei de responsabilidade fiscal, a prefeitura de Campo Grande precisa reduzir os gastos com funcionários e até julho. Para isso vai cortar R$ 5 milhões de gratificações na folha de pagamento dos servidores. O município está com as contas desequilibradas desde março, mas pretende retomar o controle em até doze meses.
O secretário de Receita, Pedro Pedrossian Neto, está na manhã desta quarta-feira (31) apresentando o balanço do primeiro quadrimestre na Câmara de Vereadores.
Segundo ele, o limite de gasto com a folha dos servidores ultrapassou na gestão passada. O que tem acontecido, é que a lei de responsabilidade fical prevê índice prudencial de 51,03%. Hoje, as contas da prefeitura de Campo Grande estão em 51,77%. Ultrapassando esse percentual, o município fica proibido de investir, ou seja, aumentar salários.
|Marquinhos Trad assumiu com limite de 51,83% e em quatro meses de gestão, conseguimos baixar para 51,77%. Estamos fazendo um esforço de redução desse comprometimento para nos enquadrarmos na lei de responsabilidade fiscal|, afirmou.
Com o corte de R$ 5 milhões de gratificações, da folha de servidores, em julho já deve impactar nas contas do município. |Esse corte já vai produzir efeito na folha de julho. Em doze meses, a prefeitura pretende baixar o limite para 49,03%, o que é muito melhor, mas ainda nos deixa em alerta para não ultrapassar o limite prudencial|, explicou.
Contas - O secretário apresentou ainda que as contas de janeiro e fevereiro fecharam com superávit, devido a arrecadação do IPTU (Imposto Territorial e Predial Urbano) e IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores).
Em março, houve déficit de R$ 34 milhões; abril com déficit de R$ 31,7 milhões na folha total das contas da prefeitura. Pedrossian diz ainda que as medidas muito duras que estão sendo tomadas pela prefeitura, são necessárias para manter a vida financeira do município.
Campo Grande News