Está sendo velado em Ponta Porã o corpo do policial civil Wescley Vasconcelos, assassinado com 30 tiros de fuzil na tarde de ontem terça-feira (6), no município.
A investigação está sob a responsabilidade da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DEH). Ainda não há suspeitos.
Wescley era investigador de polícia e morreu em uma emboscada a poucos metros da casa dele, que fica bem perto da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, onde é lotado. Ele saiu do trabalho de carro junto com uma estagiária para pegar algo em casa e, no caminho, foi baleado.
A estagiária foi atingida por tiro de raspão e encaminhada para o Hospital Regional de Ponta Porã. O carro em que ela e Wescley estavam ficou com marcas de tiros de fuzil Ak-47, que é de fabricação russa.
De acordo com a Polícia Civil, isso demonstra o alto grau de profissionalismo dos criminosos, porque houve grande quantidade de disparos e praticamente só acertaram o policial, que era o alvo.
Policiais de diversas delegacias de Campo Grande foram para Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, para auxiliar no trabalho de buscas aos suspeitos
Nota - O Sindicato de Policiais Civis de Mato Grosso do Sul disse que o assassinato de Wescley |é uma afronta ao próprio estado| e que dá suporte à família do investigador e colegas.
Também em nota, a Polícia Civil informou que as investigações sobre o caso já começaram e a que a DEH ficará responsável pelos trabalhos. A instituição informou ainda que também presta apoio a familiares e amigos de Wescley.