Publicado em 19/01/2017 às 12:54,
Um policial civil aposentado, de 57 anos, foi preso por participação no assassinato de Wesley Julião Barbosa de Almeida, o Mascote, de 18 anos, na manhã de sábado (14), no Jardim Itamaracá. O investigador teria emprestado a arma e a caminhonete usadas no crime para a filha e para o genro, autores dos disparos que mataram o rapaz.
O homem, identificado apenas pelas iniciais S.P.Q, foi preso em flagrante no dia do homicídio, depois que equipes de investigação da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga constataram que a caminhonete Chevrolet S10, usada pelos suspeitos, pertencia ao policial aposentado.
Ele foi encontrado em sua casa, no Jardim Panorama, horas depois da morte de ‘Mascote’. O veículo estava na garagem da residência e outra arma, uma espingarda calibre 22, também foi encontrada escondida na S10. No momento da prisão, o investigador acabou confessando que emprestou a caminhonete e um revólver calibre 38 para a filha e o genro.
Antes de ser levado para a delegacia, ele explicou que a família estava sendo ameaçada há tempos e por isso ajudou o casal. Em depoimentos, o policial civil aposentado não quis se pronunciar.
Na delegacia, os policiais ainda constataram que o celular do suspeito era roubado e que os autores do crime tinham as mesmas características que os parentes do investigador aposentado. Em audiência de custódia, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva pelo juiz.
O caso agora é investigado pela 4ª Delegacia de Polícia Civil. Segundo a delegada Célia Maria Bezerra da Silva, os autores já foram identificados, mas a motivação do crime ainda é desconhecida, já que o investigador preso usou o direito de permanecer em silêncio.
A polícia segue apurando o caso e espera que até o fim da semana o casal se apresente na delegacia. Ainda conforme a delegada, a arma usada para matar ‘Mascote’ não foi encontrada.
Entenda o caso
Wesley Julião Barbosa de Almeida, o Mascote, foi morto com dois tiros na manhã de sábado. Ele teria ido com a esposa ao mercado e na volta, já em frente à residência que morava, foi surpreendida pelo casal na caminhonete. A mulher dirigia e o homem desceu do veículo com arma em punho e efetuou os disparos contra o rapaz.
‘Mascote’ correu, virou a esquina e para fugir dos disparos encontrou em uma casa sem muro da Rua Aziz Nasif. Atingido por dois tiros na lombar, o rapaz caiu no corredor da residência, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas morreu ainda no local.
Para a polícia, a mulher do rapaz contou que a autora, que permaneceu no veículo, gritava para o companheiro matá-la também e que no momento dos disparos ela correu para dentro de casa.A vítima tinha várias passagens pela polícia desde 2013 quando ainda era adolescente, por ameaça, receptação, roubo, furto, violência doméstica, posse irregular de arma de fogo e homicídio simples na forma tentada. No dia 16 de dezembro, ele havia sido preso por policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar com pistola. Para a polícia ‘Mascote’ afirmou que a arma era para sua defesa pessoal.
Para a polícia, a mulher do rapaz contou que a autora, que permaneceu no veículo, gritava para o companheiro matá-la também e que no momento dos disparos ela correu para dentro de casa.
A vítima tinha várias passagens pela polícia desde 2013 quando ainda era adolescente, por ameaça, receptação, roubo, furto, violência doméstica, posse irregular de arma de fogo e homicídio simples na forma tentada. No dia 16 de dezembro, ele havia sido preso por policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar com pistola. Para a polícia ‘Mascote’ afirmou que a arma era para sua defesa pessoal.
Campo Grande News