Após assaltar uma conveniência, Bruno Munhos da Cruz, 26 anos, foi preso na noite de ontem (16) com revólver calibre 38, mesma arma usada para matar Gilson Aparecido da Silva, 25 anos, conhecido como Doutor ou Mentor, encontrado morto com tiro na testa, na noite de segunda-feira (13), na rua Eva Peron, no Jardim Monte Alegre, em Campo Grande.
Segundo o delegado Cleverson Alves dos Santos, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, Bruno nega que tenha cometido o assassinato. Ele diz que arrendou o revólver por R$ 1 mil, de um homem conhecido apenas como Sakamato para cometer assaltos. Porém, a polícia tem informações de que Bruno e Gilson cometiam assaltos juntos e que o assassinato foi motivado por desavença entre eles.
Roubo - Na quarta-feira (15), Bruno e um comparsa, identificado apenas como Ismael, assaltaram uma conveniência, na rua Olímpio Klafke, no Bairro Mata do Jacinto, por volta das 14h. Toda a ação dos bandidos foi filmada por câmeras de segurança. Após depoimentos de testemunhas e analisar as imagens, a equipe policial identificou um dos suspeitos, conhecido como Ponta Porã.
Bruno foi encontrado a bordo de um veículo Fiat Pálio, do outro lado da cidade, na avenida Guaicurus, no bairro Alves Pereira, e tentou fugir da equipe policial. Houve perseguição e o condutor só parou depois de perder o controle da direção e bater no meio-fio, após a polícia atirar em um dos pneus do carro dele.
Ao ser abordado, o suspeito ainda tentou se desfazer da arma municiada com três cartuchos, mas foi flagrado. Ele confessou o roubo e entregou Ismael. A polícia fez buscas, mas não conseguiu encontrar o comparsa dele. Bruno tem extensa ficha criminal por furto qualificado, porte ilegal de arma de fogo e receptação. Com ele, foram encontrados vários produtos de roubo, entre eles um celular.
Campo Grande News