Publicado em 05/04/2017 às 09:12,
Polícia Civil diz estar no encalço do tarado que vem aterrorizando mulheres no Centro de Campo Grande. Um novo caso foi denunciado ao Campo Grande News na manhã de hoje (4), mas vítima não registrou denúncia, e é justamente este um dos principais problemas enfrentados pela polícia para prender o suspeito.
“Muitas pessoas não denunciam e é muito importante que elas venham denunciar para que tenhamos indícios para investigar, informações”, explica a delegada Fernanda Felix, da Deam (Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher).
Desde o dia 22 de março, a polícia investiga um caso envolvendo o veículo Voyage, de cor prata, que estaria perseguindo mulheres na Rua Pedro Celestino, Centro da Capital. Conforme a delegada responsável pelo caso, Anne Karine Sanches Trevizan, a investigação sobre caso está bem evoluída.
“Prefiro não revelar detalhes, para não atrapalhar as investigações, mas já ouvimos algumas pessoas e temos pistas”, disse.
Apesar das investigações, outras mulheres tem relatado a mesma situação. Segundo as vítimas, o homem troca de carro constantemente, e sempre ataca novamente.
Na manha de hoje, uma mulher de 46 anos denunciou ao Campo Grande News que havia um homem se masturbando dentro de um veículo FordKa, de cor prata, estacionado no acostamento de uma rua.
A vítima tirou fotos do carro e enviou a reportagem, mas disse que tinha medo de denunciar o caso à polícia. “Assim fica bem complicado, pois para sabermos se há relação entre os casos, e encontramos um culpado, precisamos de denúncias formais”, explica Trevizan.
Conforme a delegada, o registro do boletim de ocorrência é ainda mais importante, pois investigadores da Deam estão fazendo um levantamento das denúncias, para verificar se há alguma relação entre elas e identificar pontos comuns do modo como o suspeito age, e assim identificá-lo.
Como não há investigação quanto ao suposto tarado do Ford Ka e não existe nada comprovado contra o dono do veículo, a reportagem ocultou o número da placa na foto do carro. Por cautela, a informação foi repassada a polícia.
Campo Grande News