Publicado em 31/01/2017 às 10:23,
Um pedido de perdão a mãe, feito por telefone, foi o último contato de Sonia Raquel Benitez Vallejos, 22 anos, com a família antes de desaparecer. A jovem foi encontrada morta na MS-040, a 10 km do Centro de Campo Grande, no dia 21 deste mês.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, foram os familiares da vítima que a reconheceram no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), onde o corpo estava desde o dia que foi encontrado.
Ainda conforme o registro, o último contato da jovem com a família havia sido no dia 18 de janeiro, três dias antes do corpo ser encontrado, quando a moça ligou para a mãe, e durante uma conversa de pouco mais de dois minutos, pediu perdão por ter abandonado o filho.
O caso está sendo investigado pela delegada Célia Maria Bezerra, da 4ª delegacia de Polícia Civil, que informou estar ouvindo familiares da vítima na tarde desta segunda-feira (30), numa tentativa de descobrir a causa e envolvidos na morte.
Morta em rodovia - O corpo de Sonia foi encontrado por volta das 14h de sábado (21) na MS-040. Uma pessoa, que não foi identificada, passava pela rodovia quando sentiu um forte cheiro e encontrou o corpo.
A 6ª companhia independente da PM (Polícia Militar) foi acionada e uma equipe das Moreninhas esteve no local, e chamou a Polícia Civil e a Perícia.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, a única suspeita da polícia, é de que a mulher não tenha sido morta no local onde foi encontrada, e sim “arrastada” para o matagal a beira da rodovia.
“Que em análise verificada no local, depreende-se que a vitima veio a óbito em local distinto do qual foi encontrada, sendo este utilizado para |desova| do corpo, uma vez que a vitima foi arrastada pelo mato no sentido da via rural à cerca da fazenda Torqueto”, descreve o registro.
Ainda conforme o registro, a vítima tinha uma tatuagem de flor na parte externa da coxa direita, na altura das nádegas. Ela estava com um vestido curto na cor bege, com desenhos de flores pretas e uma calcinha azul turqueza.
Segundo a polícia, a vítima não tinha sinais aparentes de lesões ou violência sexual. “A partir da análise do local e das condições encontradas do corpo, que a vítima fatal teria vindo a óbito em média de três a sete dias, considerando o estado em que foi encontrada”.
Também conforme o BO, a vítima estava sem documentos e também não tinha nenhum pertence consigo.
Campo Grande News