O homem de 38 anos preso no fim de semana pela suspeita de estuprar a filha de 14 anos, em Campo Grande, é réu, desde fevereiro deste ano, por uma violência sexual cometida com a própria filha. Apesar disso, por razões não explicadas até agora, estava morando com ela, e voltou a cometer o abuso neste mês, sendo preso só agora.
Tudo leva a crer, pelo que apurou a reportagem do Jornal Midiamax, que a informação sobre a violência sexual cometida contra a menina não foi comunicada à Vara da Infância, Juventude e do Idoso, que tem o poder de retirar crianças do convívio com pais e mães violentos. Casos assim envolvem a Polícia, Conselho Tutelar, Promotoria Pública, Defensoria Pública e a Justiça.
Um histórico de abusos e de desagregação familiar envolve a história da menina, que acabou vítima, ainda da falha de comunicação entre os órgãos que deveriam protege-la.
Foram três boletins de ocorrência desde 2015, um por maus-tratos, o outro por estupro,em 2016, e neste mês de maio um novo, também por estupro, com provas em vídeo, o que levou a prisão do pai.
Pela manhã, a informação que o Jornal Midiamax tinha era de o boletim de violência sexual ocorrida no ano passado poderia ter sumido, e portanto foi ignorado tanto pela Promotoria quanto pela Vara da Infância, na hora de devolver a criança ao pai, já que a guarda era dele, pois a mãe também ter medidas restritivas.
Nesta tarde, a reportagem apurou que o homem é réu desde fevereiro, no processo por estupro ocorrido no ano passado. A informação obtida é que, nesta ação, falta citar o réu de que a denúncia acatada por ele foi aceita, para que as outras fases do processo ocorram, ou seja, os depoimentos de acusação e defesa, o interrogatório do acusado e, por fim, a sentença do juiz responsável. Esse caso corre na 7ª Vara Criminal, a cargo do juiz Marcelo Ivo.
Na 1ª Vara da Infância, Juventude e do Idoso, corre outro processo, no qual a menina chegou a acusar o pai de violência sexual, mas depois desmentiu tudo, segundo as informações obtidas, afirmando que a mãe tinha pedido para inventar uma históriaA decisão de devolver a garota foi proferida pela juíza Katy Braun do Prado, titular da Vara de Infância, Juventude e Idoso de Campo Grande e atual Coordenadora da Infância e Juventude do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), que não quis comentar.Com o novo episódio de violência sexual, o pai agora será alvo de um novo inquérito, que poderá levar a mais um processo por estupro contra a própria filha.Fuga e família desestruturadaA saga da garota envolve até uma fuga de um abrigo e o desaparecimento por 9 meses,. Nesse período, não se teve notícias dela. Agora, diante da prisão do pai, a garota voltou para um abrigo.Uma medida protetiva impede que o pai se aproxime dela. A mãe está passando por tratamento e, caso tenha condições, a guarda será dada a ela. Como determina o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), tudo corre em sigilo.
Na 1ª Vara da Infância, Juventude e do Idoso, corre outro processo, no qual a menina chegou a acusar o pai de violência sexual, mas depois desmentiu tudo, segundo as informações obtidas, afirmando que a mãe tinha pedido para inventar uma história
A decisão de devolver a garota foi proferida pela juíza Katy Braun do Prado, titular da Vara de Infância, Juventude e Idoso de Campo Grande e atual Coordenadora da Infância e Juventude do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), que não quis comentar.
Com o novo episódio de violência sexual, o pai agora será alvo de um novo inquérito, que poderá levar a mais um processo por estupro contra a própria filha.
Fuga e família desestruturada
A saga da garota envolve até uma fuga de um abrigo e o desaparecimento por 9 meses,. Nesse período, não se teve notícias dela. Agora, diante da prisão do pai, a garota voltou para um abrigo.
Uma medida protetiva impede que o pai se aproxime dela. A mãe está passando por tratamento e, caso tenha condições, a guarda será dada a ela. Como determina o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), tudo corre em sigilo.
Midiamax