Na noite de segunda-feira (6), morador em Nova Andradina, cidade a 297 quilômetros de Campo Grande, procurou a delegacia da cidade após descobrir que o filho, dado como morto no início deste mês, estaria vivo. Depois de uma familiar consultar uma entidade espiritual, ele passou a investigar e descobriu que a esposa, de 32 anos, teria mentido sobre a morte do bebê.
O caso foi denunciado na 1ª Delegacia do município pelo rapaz de 23 anos. Ele afirmou que foi casado com a mulher por um ano, teve um relacionamento complicado e eles terminaram. Ele chegou a ser denunciado por violência doméstica, mas tempos depois o casal voltou a conviver e a mulher engravidou.
Com parto agendado para o dia 5 de março, a mulher teria novamente terminado o relacionamento com o marido no fim de fevereiro. Segundo ele, ela não aceitava o fato de ele ter que trabalhar em uma fazenda por uma semana, sendo que ele retornaria ainda a tempo de acompanhar o nascimento do filho.
Para a polícia, o homem revelou que, quando voltou para casa, percebeu que a esposa já tinha dado à luz, mas ela disse que o bebê nasceu morto no dia 2 e horas depois ele foi enterrado. Questionada sobre a documentação que comprovava a morte do bebê, ela disse ao marido que deixou com uma colega, Lúcia, que a acompanhou no dia do parto.
Desconfiado, o marido foi ao hospital e ao cemitério, mas não conseguiu qualquer informação sobre o caso. Ele verificou que a esposa não esteve no hospital e que não houve sepultamento de criança naquele período. Já no domingo (5), uma familiar disse ao rapaz que consultou uma entidade espiritual e foi informada que o bebê estava vivo e tinha sido adotado por uma mulher, moradora nas proximidades do hospital.
Por fim, o homem foi até o local exato apontado pela familiar e conversou com a atual moradora. Ela então disse que Lúcia, a colega que a esposa disse tê-la acompanhado no parto, morava lá e tinha adotado um recém-nascido no dia 2. Depois, ela mudou para outro local. Conselho Tutelar foi acionado e o pai da criança foi orientado a registrar boletim de ocorrência.O marido também não conseguiu ter mais contato com a esposa e o caso deve ser agora investigado pela Polícia Civil.
Por fim, o homem foi até o local exato apontado pela familiar e conversou com a atual moradora. Ela então disse que Lúcia, a colega que a esposa disse tê-la acompanhado no parto, morava lá e tinha adotado um recém-nascido no dia 2. Depois, ela mudou para outro local. Conselho Tutelar foi acionado e o pai da criança foi orientado a registrar boletim de ocorrência.
O marido também não conseguiu ter mais contato com a esposa e o caso deve ser agora investigado pela Polícia Civil.
Midiamax