Publicado em 27/06/2017 às 13:24,
Cerca de 95% dos 1,2 mil médicos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) aderiram a greve da categoria, de acordo com o SinMed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul). Eles estão trabalhando em modelo padrão, ou seja, sem faltar aos plantões nos postos de saúde, mas apenas casos de urgência e emergência sendo consultados.
A greve dos médicos começou ontem (26) contrariando uma decisão da Justiça, favorável a Prefeitura de Campo Grande, que determinou a suspensão da paralisação sob pena de multa diária de R$ 10 mil. A categoria foi notificado da liminar e entrou com recurso para cancelar a medida. Até a publicação deste reportagem não houve resposta do judiciário sobre o recurso.
O SinMed disse, por meio da assessoria de imprensa, que como o processos ainda está em andamento, não houve discussão da categoria sobre o pagamento da multa. A PGM (Procuradoria Geral do Município) disse que ainda está aguardando a posição da Justiça para tomar uma nova medida.
|Vamos esperar a decisão da Justiça sobre o recursos dos médicos. Temos várias ações que podem ser feitas, mas vamos aguardar|, disse o procurador-geral, Alexandre Ávalo.
Para o coordenador de urgência e emergência da Sesau, Yama Higa, os médicos estão trabalhando em operação tartaruga. |Ainda não registramos falta, ontem tivemos dois atestados. Se não me engano, uma posto do Vila Almeida e outro no Leblon. Eles diminuíram ritmo de atendimento|, declarou.Enquanto estão nos postos de saúde, a categoria contratou 15 pessoas para fazer panfletagem na frente da Prefeitura de Campo Grande. O grupo se concentra na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua 25 de Dezembro e entrega para motorista e pedestre um papel com explicações sobre a categoria.No panfleto consta frase como: há três anos os servidores da saúde não receberam aumento salarial.
Para o coordenador de urgência e emergência da Sesau, Yama Higa, os médicos estão trabalhando em operação tartaruga. |Ainda não registramos falta, ontem tivemos dois atestados. Se não me engano, uma posto do Vila Almeida e outro no Leblon. Eles diminuíram ritmo de atendimento|, declarou.
Enquanto estão nos postos de saúde, a categoria contratou 15 pessoas para fazer panfletagem na frente da Prefeitura de Campo Grande. O grupo se concentra na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua 25 de Dezembro e entrega para motorista e pedestre um papel com explicações sobre a categoria.
No panfleto consta frase como: há três anos os servidores da saúde não receberam aumento salarial.
Pacientes - Quem procura atendimento tem tido dificuldade nos postos de saúde, 70% do efetivo que atende os casos ambulatoriais estão parados e 30% dos médicos de urgência e emergência.A dona de casa Sandra Regina Jaraja, 47 anos, disse que ontem foi ao posto de saúde do bairro Parque do Sol, mas não conseguiu ser consultada. Hoje cedo ela estava no CRS (Centro Regional de Saúde) do bairro Aero Rancho e mais uma vez saiu sem atendimento.|Estou com dor de garganta e é a segunda vez que saio sem atendimento. Essa greve prejudica a população, mas não tem o que fazer. Campo Grande vai fazer o que?|, indagou.Com infecção urinária, a aposentada Maria Rosenir Pereira, de 63 anos, também foi embora sem ser consultada. Ela disse que não sabe o que fazer para melhorar a dor que está sentindo. |Direto deles, mas quem paga somos nós. Vou fazer o que? Não tem previsão para voltar atender|, disse.O auxiliar de carga e descarga, Marcelo Lima Belmonte, de 26 anos, torceu o pé ontem e foi no CRS para ser atendido, ele foi encaminhado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Leblon para fazer raio-x e quando retornou nesta manhã, com o resultado do exame, foi informado que não seria atendido.|Cada uma procura os meios para alcançar o que deseja da maneira que quer, mas não acho certo quando se trata de médicos. Vidas dependem disso, deveria montar uma escala diferenciada para não ficar sem atendimento|, aconselhou.
Pacientes - Quem procura atendimento tem tido dificuldade nos postos de saúde, 70% do efetivo que atende os casos ambulatoriais estão parados e 30% dos médicos de urgência e emergência.
A dona de casa Sandra Regina Jaraja, 47 anos, disse que ontem foi ao posto de saúde do bairro Parque do Sol, mas não conseguiu ser consultada. Hoje cedo ela estava no CRS (Centro Regional de Saúde) do bairro Aero Rancho e mais uma vez saiu sem atendimento.
|Estou com dor de garganta e é a segunda vez que saio sem atendimento. Essa greve prejudica a população, mas não tem o que fazer. Campo Grande vai fazer o que?|, indagou.
Com infecção urinária, a aposentada Maria Rosenir Pereira, de 63 anos, também foi embora sem ser consultada. Ela disse que não sabe o que fazer para melhorar a dor que está sentindo. |Direto deles, mas quem paga somos nós. Vou fazer o que? Não tem previsão para voltar atender|, disse.
O auxiliar de carga e descarga, Marcelo Lima Belmonte, de 26 anos, torceu o pé ontem e foi no CRS para ser atendido, ele foi encaminhado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Leblon para fazer raio-x e quando retornou nesta manhã, com o resultado do exame, foi informado que não seria atendido.
|Cada uma procura os meios para alcançar o que deseja da maneira que quer, mas não acho certo quando se trata de médicos. Vidas dependem disso, deveria montar uma escala diferenciada para não ficar sem atendimento|, aconselhou.
Campo Grande News