Publicado em 18/05/2017 às 15:23,
O médico Omar Ferreira Miguel, que atua em Mato Grosso do Sul como perito oficial forense, foi detido na manhã desta quarta-feira (17), no terminal rodoviário da Barra Funda, em São Paulo. Omar foi flagrado com mais de 600 munições para diversas armas, entre elas fuzil, durante uma operação da Polícia Civil do Estado.
De acordo com a Polícia Civil, o médico viajava num ônibus que saiu de Mato Grosso do Sul com destino à capital paulista. O veículo foi abordado pelos policiais que, durante vistorias nas bagagens dos passageiros, encontraram as munições numa mala de mão de Omar.O médico carregava em uma mochila, 149 cartuchos íntegros de munição calibre 300 - utilizado em rifles; 270 cartuchos íntegros e 200 cápsulas vazias de pistola .40; além de 20 cartuchos de pistola calibre 45.À polícia, Omar disse as munições são de uso particular, pois é colecionador e praticante de tiro. Como estava sem a documentação dos cartuchos, o médico foi encaminhado para o 2º Departamento de Polícia Civil de São Paulo, onde permanecerá preso até passar por audiência de custódia. Pelo portal da transparência do Governo do Estado, Omar ocupa o cargo de perito oficial forense em Mato Grosso do Sul, e recebe salário de R$ 8,1 mil.O médico é mineiro de Uberlândia, ortopedista especializado em quadris, que atuava em São Carlos (SP). Tomou posse em Mato Grosso do Sul no dia 6 de dezembro de 2012.“Servidor vagabundo” - Em 2014, Omar, que era lotado como médico legista em Nova Andradina, pediu demissão do cargo depois de ter sido chamado de “servidor vagabundo” pelo governador de Mato Grosso do Sul na época, André Puccinelli.O então governador participava de uma solenidade numa escola, quando familiares da adolescente Taynara Pereira, 15 anos, que havia morrido em uma acidente dias antes, durante o cortejo fúnebre dela, passaram em frente ao local promovendo um buzinaço. Eles protestavam ontra a demora do IML (Instituto Médico Legal) para liberar o corpo da jovem.Questionado sobre o assunto, o governador disparou: “não tem nada de manifesto. É um vagabundo de um servidor que não estava em seu local de trabalho e já determinei ao policial Jefferson (delegado) que faça a advertência.”Em entrevista, Omar disse que estava de folga no dia do acidente que resultou na morte da jovem. Na falta de legista em Nova Andradina, o corpo foi enviado à Dourados e liberado cerca de 22 horas depois, causando indignação por parte de familiares.Revoltado, o médico pediu demissão. “Ele não sabe quem eu sou, nem do meu trabalho”, disse, na época.Pouco depois, em Campo Grande, Puccinelli retificou a declaração, dizendo que não havia se referido diretamente ao médico. |Se ele (servidor) não estava em seu local de trabalho, sem uma justificativa, ele seria um vagabundo”, explicou André.
De acordo com a Polícia Civil, o médico viajava num ônibus que saiu de Mato Grosso do Sul com destino à capital paulista. O veículo foi abordado pelos policiais que, durante vistorias nas bagagens dos passageiros, encontraram as munições numa mala de mão de Omar.
O médico carregava em uma mochila, 149 cartuchos íntegros de munição calibre 300 - utilizado em rifles; 270 cartuchos íntegros e 200 cápsulas vazias de pistola .40; além de 20 cartuchos de pistola calibre 45.
À polícia, Omar disse as munições são de uso particular, pois é colecionador e praticante de tiro. Como estava sem a documentação dos cartuchos, o médico foi encaminhado para o 2º Departamento de Polícia Civil de São Paulo, onde permanecerá preso até passar por audiência de custódia.
Pelo portal da transparência do Governo do Estado, Omar ocupa o cargo de perito oficial forense em Mato Grosso do Sul, e recebe salário de R$ 8,1 mil.
O médico é mineiro de Uberlândia, ortopedista especializado em quadris, que atuava em São Carlos (SP). Tomou posse em Mato Grosso do Sul no dia 6 de dezembro de 2012.
“Servidor vagabundo” - Em 2014, Omar, que era lotado como médico legista em Nova Andradina, pediu demissão do cargo depois de ter sido chamado de “servidor vagabundo” pelo governador de Mato Grosso do Sul na época, André Puccinelli.
O então governador participava de uma solenidade numa escola, quando familiares da adolescente Taynara Pereira, 15 anos, que havia morrido em uma acidente dias antes, durante o cortejo fúnebre dela, passaram em frente ao local promovendo um buzinaço. Eles protestavam ontra a demora do IML (Instituto Médico Legal) para liberar o corpo da jovem.
Questionado sobre o assunto, o governador disparou: “não tem nada de manifesto. É um vagabundo de um servidor que não estava em seu local de trabalho e já determinei ao policial Jefferson (delegado) que faça a advertência.”
Em entrevista, Omar disse que estava de folga no dia do acidente que resultou na morte da jovem. Na falta de legista em Nova Andradina, o corpo foi enviado à Dourados e liberado cerca de 22 horas depois, causando indignação por parte de familiares.
Revoltado, o médico pediu demissão. “Ele não sabe quem eu sou, nem do meu trabalho”, disse, na época.
Pouco depois, em Campo Grande, Puccinelli retificou a declaração, dizendo que não havia se referido diretamente ao médico. |Se ele (servidor) não estava em seu local de trabalho, sem uma justificativa, ele seria um vagabundo”, explicou André.
Campo Grande News