Publicado em 18/05/2017 às 14:46,
O calheiro Júnior César da Silva Martins, 28 anos, procura o condutor de um veículo Gol preto, que passou por cima de sua mulher em acidente de trânsito e fugiu sem prestar socorro. O caso aconteceu por volta das 6h30 de segunda-feira (15), na Rua Gaudiley Brun, no Parque Residencial Iracy Coelho Netto, em Campo Grande.
Na média, um a cada cinco motoristas que se envolvem em acidentes na Capital foge sem prestar socorro à vítima. De janeiro até agora, foram registrados 78 evasões, conforme dados do BPTran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito).
Júnior conta que seguia em uma bicicleta e tinha como passageira a esposa, Thatiane Andelucci da Silva, 19 anos. Os dois tinham acabado de deixar a filha de 3 anos no Ceinf (Centro de Educação Infantil), quando foram atingidos pelo automóvel e caíram ao chão. “A gente atravessava a rua na faixa de pedestre”, conta.
Por causa da batida, a mulher ficou presa entre a bicicleta e o veículo. “Eu ainda coloquei a mão no capô para o motorista parar o carro, mas ele acelerou, passou por cima da minha esposa e fugiu sem prestar socorro”, lamenta.
Segundo o rapaz, no momento do acidente ninguém lembrou de anotar a placa. “As pessoas ficaram mais preocupadas em prestar socorro”, diz. Júnior não se machucou, mas a mulher precisou de atendimento médico.
Ela foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levada à Santa Casa, mas já recebeu alta. Thatiane sofreu vários ferimentos, principalmente no rosto, luxação na clavícula e no ombro. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, mas o condutor ainda não foi identificado. Revoltado com a situação, Júnior foi atrás de câmeras de segurança que tivesse flagrado o momento da batida, no entanto, conseguiu imagens que aparece o motorista, mas não dá para identificar a placa do automóvel. “Hoje, vou voltar à delegacia para levar mais imagens. Esse motorista precisa responder pelo que fez”, afirma.Situação semelhante ocorreu no dia 22 de março deste ano, quando o auxiliar administrativo Jean Carlo de Lara Rodrigues, 23 anos, que seguia em uma motocicleta foi atingido por uma Blazer, na Avenida Ernesto Geisel, região do Bairro Guanandi. O condutor também fugiu sem prestar socorro. Jean sofreu TCE (Traumatismo Craniano Encefálico) e ficou 52 dias internado na Santa Casa.Para o tenente-coronel José Amorim Longatto, comandante do Batalhão de Trânsito, os dois casos citados na reportagem evidenciam uma das maiores preocupação da fiscalização do trânsito na cidade. “No geral, o condutor foge porque não tem CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou está com problema na documentação do veículo. O número de evasões é considerado alto|, explica.A identificação do condutor, pelo menos na maioria, é sempre um desafio para a polícia que conta com apoio de testemunhas ou de câmeras de videomonitoramento de comércios para solucionar o caso.
Ela foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levada à Santa Casa, mas já recebeu alta. Thatiane sofreu vários ferimentos, principalmente no rosto, luxação na clavícula e no ombro. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, mas o condutor ainda não foi identificado.
Revoltado com a situação, Júnior foi atrás de câmeras de segurança que tivesse flagrado o momento da batida, no entanto, conseguiu imagens que aparece o motorista, mas não dá para identificar a placa do automóvel. “Hoje, vou voltar à delegacia para levar mais imagens. Esse motorista precisa responder pelo que fez”, afirma.
Situação semelhante ocorreu no dia 22 de março deste ano, quando o auxiliar administrativo Jean Carlo de Lara Rodrigues, 23 anos, que seguia em uma motocicleta foi atingido por uma Blazer, na Avenida Ernesto Geisel, região do Bairro Guanandi. O condutor também fugiu sem prestar socorro. Jean sofreu TCE (Traumatismo Craniano Encefálico) e ficou 52 dias internado na Santa Casa.
Para o tenente-coronel José Amorim Longatto, comandante do Batalhão de Trânsito, os dois casos citados na reportagem evidenciam uma das maiores preocupação da fiscalização do trânsito na cidade. “No geral, o condutor foge porque não tem CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou está com problema na documentação do veículo. O número de evasões é considerado alto|, explica.
A identificação do condutor, pelo menos na maioria, é sempre um desafio para a polícia que conta com apoio de testemunhas ou de câmeras de videomonitoramento de comércios para solucionar o caso.
Campo Grande News